Identificação e caracterização de genes de susceptibilidade associados a evolução ...
Identificacao e caracterizacao de genes de suscepibilidade associados a evolucao p...
Marcadores geneticos de suscetibilidade a cardiomiopatia chagasica cronica.
Processo: | 11/19439-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico |
Data de Início da vigência: | 01 de novembro de 2011 |
Data de Término da vigência: | 31 de outubro de 2012 |
Área de conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina |
Pesquisador responsável: | Luiz Carlos de Mattos |
Beneficiário: | Ana Vitória da Silveira Camargo |
Instituição Sede: | Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 11/08075-4 - Marcadores imunogenéticos relacionados à doença de Chagas, AP.R |
Assunto(s): | Doença de Chagas Cardiologia |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Doença de Chagas | Grupos sanguíneos humanos | Marcadores Imunogenéticos | Cardiologia |
Resumo A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, o qual é transmitido ao homem, em condições naturais, na maioria das vezes, pelas fezes de um hemíptero, popularmente conhecido como barbeiro. A infecção natural ocorre na imensa maioria das vezes na infância e a sintomatologia da fase aguda - febre, adenomegalia, esplenomegalia, e edema generalizado - dura geralmente um mês, seguida de remissão espontânea. Contudo, após um período aproximado de duas décadas, cerca de 30% dos pacientes infectados desenvolvem a Cardiopatia Chagásica Crônica, 10% a doença do trato gastrointestinal (magaesôfago e/ou megacólon), e os 60% restantes não apresentarão doença alguma, restando apenas a cicatriz sorológica comprobatória da infecção pelo T. cruzi. No presente estágio do conhecimento científico, ainda se desconhece porque um terço dos pacientes desenvolvem doença e o restante, não. É possível que a ausência ou o desconhecimento de marcadores de evolução da doença possam, pelo menos em parte, explicar esse fenômeno. O objetivo geral deste projeto é testar a hipótese de que os antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis estão associados às diferentes formas clínicas da doença de Chagas. Seus objetivos específicos compreendem: 1. Compor três grupos de indivíduos assim constituídos: Grupo 1 (G1) - pacientes portadores das diferentes formas clínicas da doença de Chagas (serão subdivididos em subgrupos de acordo com as formas cardíaca, megaesôfago e megacólon); Grupo 2 (G2) - indivíduos assintomáticos e com sorologia reagente para a doença de Chagas; Grupo 3 (G3) - doadores de sangue com sorologia não reagente para doença de Chagas. 2. Verificar a presença de anticorpos anti-T. cruzi no soro dos pacientes e doadores de sangue, como indicadores de infecção; 3. Identificar os fenótipos ABO, Secretor (Secretor, não Secretor) e Lewis [Le(a+b-), Le(a-b+), Le(a-b-)] nos três grupos; 4. Determinar os genótipos Secretor (FUT2) e Lewis (FUT3) de todos os pacientes e doadores fenotipados como Le(a-b-); 5. Verificar se um ou mais antígenos dos sistemas histo-sanguíneos ABO, Secretor e Lewis (inferidos a partir dos fenótipos e genótipos) estão associados às formas clinicas da doença de Chagas. Serão selecionados pacientes consecutivos, independentes de etnia, atendidos nos Ambulatórios de Cardiomiopatia, e Cirurgia Geral do Hospital de Base da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto. Serão colhidas amostras de sangue total e soro para a identificação dos fenótipos e genótipos ABO, Secretor e Duffy por reação de hemaglutinação e PCR (PCR-RFLP e /ou PCR-SSP) quando for o caso. A identificação de anticorpos anti-T. cruzi será feita com o uso dos métodos ELISA e Imunofluorescência indireta (IFI). Uma ficha de dados epidemológicos será preenchida para cada paciente. Os resultados dos três grupos serão comparados com o uso dos métodos qui-quadrado e/ou teste exato de Fisher, com nível de significância igual a 5%. Também será calculado o valor de Odds Ratio. | |
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