Efeito do controle glicemico de diabeticos tipo ii no reparo osseo peri-implantar.

Resumo

O diabetes mellitus é considerado um fator importante que pode interferir negativamente no reparo ósseo peri-implantar. Porém, o efeito do controle glicêmico no reparo ósseo ao redor de implantes em pacientes diabéticos não está esclarecido. O objetivo deste estudo clínico, prospectivo e controlado, será avaliar a influência do controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo II na estabilidade de implantes dentais. Além disso, este estudo propõe-se a avaliar os níveis de moléculas de osteogênese/clasia no fluido peri-implantar durante o processo de reparo ósseo, além de determinar o padrão de expressão gênica de marcadores do tecido ósseo, de acordo com o status glicêmico destes indivíduos. Serão selecionados 45 pacientes com indicação para colocação de implantes dentais: Não-diabéticos (n=15); Diabéticos tipo II melhor controlados - taxa de HbA1c < 8% (n=15), Diabéticos tipo II mal controlados - taxa de HbA1c maior ou igual a 8% (n=15). Imediatamente antes da colocação dos implantes dentais, serão obtidas biópsias de tecido ósseo dos sítios que receberão os implantes. A expressão gênica de TNF-α, TGF-ß, RANKL, OPG, Runx2, ALP, BSP, colágeno tipo I e OCN – importantes marcadores de osteogênese/clasia - será avaliada por meio de PCR quantitativo. Após a colocação dos implantes em estágio único, a estabilidade destes será mensurada por meio de análise de freqüência de ressonância nos períodos baseline, 15 dias, 3, 6 e 12 meses. Além disso, os níveis de TGF-ß, FGF, OPN, OCN e OPG no fluido peri-implantar serão quantificados após 15 dias, 3, 6 e 12 meses da instalação dos implantes, por meio de avaliação imunoenzimática. Os resultados serão comparados estatisticamente de acordo com o grau de normalidade (ANOVA ou Kruskal Wallis), em nível de significância de 5%. (AU)