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Prevalência de sorotipos de Streptococcus grupo B no momento do parto em gestantes de risco numa maternidade privada na cidade de São Paulo

Processo: 16/04708-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Lily Yin Weckx
Beneficiário:Lily Yin Weckx
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Antonio Carlos Campos Pignatari ; Renao de Ávila Kfouri
Assunto(s):Pediatria  Vacinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Egb | Prevenção da infecção pelo Streptococo B | Streptococo grupo B | Vacina | Pediatria

Resumo

IntroduçãoO Estreptococo do grupo B (EGB) ou Streptococcus agalactiae é principal agente etiológico de sepse neonatal em todo o mundo. A colonização materna do trato genitourinário e gastrointestinal é o fator de risco primário para a doença. Clinicamente a infecção neonatal pode se apresentar como sepse precoce (SP), até o sétimo dia de via, ou como sepse tardia (ST) entre sete e 89 dias de vida. Estima-se que de 10 a 30% das gestantes estejam colonizadas pelo EGB em seu trato genital ou intestinal e que a metade de seus recém-nascidos será colonizada pela bactéria. Segundo dados do Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos da América (EUA), ocorriam cerca de 7.500 casos de sepse precoce anualmente no país (2 a 3 casos por 1000 nascidos vivos) antes da introdução da rotina da profilaxia intraparto. Algumas vacinas para o EGB estão em diferentes estágios de desenvolvimento clínico, e podem permitir a redução das formas precoce e tardia da doença, porém até o presente momento, a principal estratégia de prevenção da infecção neonatal é a identificação das gestantes colonizadas pela bactéria (rastreamento) associada à utilização de antibioticoterapia intraparto.O EGB é um diplococo, aeróbico, gram positivo, capsulado, e que de acordo com a composição do polissacarídeo de sua cápsula externa pode ser classificado em 10 diferentes sorotipos: Ia, Ib, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX. A prevalência desses sorotipos em diferentes populações varia e poucos são os estudos brasileiros que avaliaram essa distribuição. Com a expectativa de podermos contar com vacinas multivalentes contra o EGB, o conhecimento dos sorotipos mais prevalentes em diferentes populações, traz a possibilidade de se planejar a composição antigênica das vacinas candidatas e de se estimar sua potencial eficácia e efetividade numa determinada população.ObjetivoO Objetivo do presente estudo é conhecer a prevalência de sorotipos de Streptococcus grupo B (EGB) no momento do parto em gestantes de risco numa maternidade privada na cidade de São Paulo. Como objetivo secundário o presente estudo procurará correlacionar esses achados com variáveis gestacionais e demográficas. O presente estudo foi submetido e aprovado na Comissão de Ética em Pesquisa (CEP) da UNIFESP, parecer número 933 138.MetodologiaO estudo se desenvolverá no complexo de maternidades privadas da cidade de São Paulo, Hospital e Maternidade Santa Joana e ProMatre Paulista, que realizam cerca de 1200 e 800 partos por mês respectivamente. Como parte da rotina de investigação e instituição de profilaxia intraparto, definida pela comissão de controle de infecção relacionada à saúde dos hospitais, são colhidos swabs vaginal e anal para pesquisa de EGB, de gestantes consideradas de risco no momento da admissão hospitalar. São consideradas gestantes de risco: rotura de membranas há mais de 18 horas, prematuridade, febre materna ou sinais de corioamnionite.As amostras positivas para EGB serão encaminhadas para o Laboratório Especial de Microbiologia (LEMC) da UNIFESP e analisadas para identificação dos diferentes sorotipos. Baseado na prevalência reportada na literatura dos sorotipos menos frequentes (IV e V) estimou-se o tamanho amostral. Com IC de 95% (erro tipo alfa de 5%) e margem de erro de 5%, chegou-se ao tamanho amostral de 400 isolados.Após a extração do DNA a identificação molecular do microrganismo EGB será feita realizando uma reação de polimerase em cadeia (PCR) utilizado um par de primers específico (CFB), a cada sorotipo (Ia - VIII).Análise dos resultados: a análise dos dados permitirá conhecer a distribuição proporcional entre os diferentes sorotipos de EGB que colonizam gestantes de risco e as eventuais variáveis demográficas e gestacionais que possam se relacionar com essa distribuição (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
KFOURI, RENATO DE AVILA; CAMPOS PIGNATARI, ANTONIO CARLOS; URA KUSANO, ELISA JUNKO; ROCCHETTI, TALITA TREVIZANI; FONSECA, CLARA LOPES; WECKX, LILY YIN. Capsular genotype distribution of Group B Streptococcus colonization among at-risk pregnant women in Sao Paulo, Brazil. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 25, n. 3, . (16/04708-6)