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Maus-tratos e o desenvolvimento cerebral em adolescentes e adultos jovens: estudo longitudinal de ressonância magnética estrutural

Processo: 21/02451-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Eurípedes Constantino Miguel Filho
Beneficiário:Victoria Fogaça Doretto
Instituição Sede: Instituto de Psiquiatria Doutor Antonio Carlos Pacheco e Silva (IPq). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neuroimagem   Neurodesenvolvimento   Substância cinzenta   Córtex pré-frontal   Hipocampo   Tonsila do cerebelo   Adolescência   Maus-tratos infantis   Adolescentes   Ressonância magnética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abuso infantil | maus tratos | neuroimagem | neuroimagem

Resumo

A exposição a maus-tratos tem sido consistentemente associada a aumento do risco de uma série de transtornos psiquiátricos. Estudos prévios de neuroimagem demonstram que a exposição a maus tratos na infância afeta o desenvolvimento cerebral ao longo do tempo, levando a alterações na estrutura de regiões cerebrais sensíveis ao estresse, como em áreas do córtex pré-frontal, amigdala e hipocampo. Embora algumas dessas associações tenham sido bem replicadas, a maioria dos estudos são transversais e o entendimento acerca de como se dá a evolução das alterações neurais ao longo do tempo é limitado. Os estudos longitudinais prévios de neuroimagem e maus tratos na infância apresentam importantes limitações metodológicas. Primeiramente, a maior parte dos estudos utilizaram amostras pequenas e o estudo com maior amostra e amplitude de variáveis avaliadas avaliou apenas indivíduos sem comorbidades psiquiátricas atuais ou previas. Além disso, nenhum deles explorou o impacto de maus tratos em amostras de crianças provenientes de países em desenvolvimento. Finalmente, há tecnologias mais acuradas para a mensuração de alterações estruturais em regiões corticais do que as utilizadas previamente em parte dos estudos. Desta forma, este projeto objetiva avaliar o impacto de maus tratos na substância cinzenta cerebral total e no córtex orbitofrontal, hipocampo e amígdala em dois momentos distintos do tempo (pré-adolescência e adolescência) em indivíduos de uma amostra de alto risco baseada na comunidade. A hipótese deste projeto é que maus-tratos estará associado a alterações no desenvolvimento da substância cinzenta em estruturas cerebrais no baseline e seguimento de 3 anos, com trajetórias de desenvolvimento atenuadas dos volumes do hipocampo esquerdo e córtex orbitofrontal. (AU)

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