Tensão de contração e variação de temperatura em resinas compostas curadas por diferentes métodos de fotoativação: Insights para padronização da fotopolimerização

Resumo

A literatura tem mostrado que não há consenso quanto ao melhor protocolo de fotoativação de resina composta. Este estudo avaliou a eficiência dos protocolos convencionais, soft-start, pulse-delay e exponencial para fotoativação de resinas compostas na redução da tensão de contração e variação de temperatura durante a fotopolimerização. Os processos de fotoativação foram realizados utilizando um fotopolimerizador e um aplicativo para smartphone desenvolvido para controlar a irradiância de acordo com cada protocolo de fotoativação. Esses métodos de fotoativação foram avaliados aplicando-se as energias de fotoativação recomendadas pelos fabricantes de resinas. Três marcas de compostos de resina foram analisadas: Z-250, Charisma e Ultrafill. A eficácia da cura foi avaliada através de experimentos de profundidade de cura. Todos os resultados foram avaliados estatisticamente por meio de análise de variância (ANOVA) de uma via e multifatorial. O uso dos métodos exponencial e de pulse-delay resultou em uma redução significativa da tensão de contração para todas as resinas avaliadas; no entanto, o método de pulse-delay exigiu um tempo de fotoativação muito longo. Os aumentos de temperatura foram menores quando aplicada a fotoativação exponencial; entretanto, a variação de temperatura para todos os protocolos de fotoativação não foi suficiente para causar danos na área de restauração. A avaliação da profundidade de cura mostrou que todos os protocolos de fotoativação resultaram em resinas curadas com dureza equivalente, indicando que a escolha de um protocolo alternativo de fotoativação não prejudicou a polimerização. Desta forma, os resultados apontaram o protocolo exponencial como a melhor técnica de fotoativação para aplicações práticas. (AU)