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Avaliação da anestesia geral inalatória com isofluorano em éguas gestantes posicionadas em decúbito dorsal e na posição de Trendelenburg reversa e influência sobre o feto

Processo: 21/13378-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Renata Gebara Sampaio Dória
Beneficiário:Renata Gebara Sampaio Dória
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Adriano Bonfim Carregaro ; Carlos Augusto Araújo Valadão ; Luciano Andrade Silva
Assunto(s):Cirurgia veterinária  Éguas  Anestesiologia veterinária  Anestesia geral  Anestesia por inalação  Isoflurano  Posição de Trendelenburg reversa  Monitoramento materno-fetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:éguas gestantes | Monitoramento materno-fetal | Risco anestésico | Trendelemburg reversa | Anestesiologia e obstetrícia

Resumo

Na medicina veterinária, diversas vezes, faz-se necessária a realização de procedimentos cirúrgicos emergenciais em animais gestantes. Nesses casos, a monitoração fetal durante o procedimento anestésico é raramente realizada e, atualmente, há diversas opiniões sobre qual método seria o mais indicado para este acompanhamento. Durante a anestesia geral inalatória em éguas gestantes, existem os riscos de que alterações hemodinâmicas e hemogasométricas maternas possam comprometer a perfusão uteroplacentária e/ou oxigenação fetal, aumentando o risco de abortos ou partos prematuros. Na medicina humana, na maioria das vezes, não se realiza a monitoração fetal adequada, mas preconiza-se o monitoramento através de ultrassonografia e a presença de uma equipe obstétrica de prontidão para intervir quando identificarem sofrimento fetal. Geralmente, apenas emergências e cirurgias eletivas que não levem risco ao feto são realizadas, evitando-se, ao máximo, a anestesia geral em gestantes. Quando possível, a preferência para a realização do procedimento é em terço médio da gestação. Em se tratando de equinos, quadros como abdômen agudo, são muitas vezes emergências cirúrgicas, sendo necessária a realização de anestesia geral inalatória em éguas gestantes, em diferentes fases gestacionais, já com alterações sistêmicas oriundas da afecção envolvida. Nestes casos, o principal parâmetro disponível para se avaliar o sofrimento fetal é a frequência cardíaca, que está diretamente correlacionada ao débito cardíaco fetal. Este projeto idealiza submeter éguas sadias, não gestantes e éguas sadias em terço inicial, médio e final de gestação, à anestesia geral inalatória com isofluorano, em decúbito dorsal, e realizar avaliações hemodinâmicas e hemogasométricas maternas, correlacionando tais dados aos da monitoração fetal, obtidos pela ultrassonografia abdominal, a fim de predizer os efeitos da fase gestacional no risco anestésico, tanto para a égua quanto para o feto. Além disso, será instituído o grupo Trendelenburg reverso, em éguas em terço final de gestação, na tentativa de melhorar os parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos da paciente, a fim de melhorar a segurança anestésica nesta fase de gestação, tanto para a égua quanto para o feto. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SAMPAIO DORIA, RENATA GEBARA; REGINATO, GUSTAVO MORANDINI; HAYASAKA, YUMI DE BARCELOS; NETO, PAULO FANTINATO; PASSARELLI, DANIELLE; ARANTES, JULIA DE ASSIS. Complications following transcutaneous cecal trocarization in horses with a cattle trocar and a cecal needle. PLoS One, v. 17, n. 11, p. 17-pg., . (12/00632-4, 21/13378-8)