Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Identificação de perfis de idosos pela análise de cluster: uma estratégia de cuidados em saúde baseada em características de fragilidade

Texto completo
Autor(es):
Fattori, Andre [1] ; Oliveira, Ivan Mazivieiro [1] ; de Angelis Alves, Rosalia Matera [1] ; Guariento, Maria Elena [1]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Campinas Unicamp, Sch Med Sci, Dept Internal Med, Campinas - Brazil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 132, n. 4, p. 224-230, 2014.
Citações Web of Science: 5
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVOS: O panorama social do envelhecimento da população brasileira promete transformações significativas na atenção à saúde. Por meio da estratégia de análise por conglomerados (cluster), procurou-se descrever demandas de cuidados na população de idosos, utilizando componentes da fragilidade.TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal baseado em revisão de registros médicos, realizado no Ambulatório de Geriatria do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).MÉTODOS: Foram analisados 98 idosos usuários deste ambulatório por meio da análise de conglomerados, utilizando instrumentos para a avaliação do status geriátrico global e das características de fragilidade.RESULTADOS: As variáveis que mais fortemente influenciaram a formação dos conglomerados foram idade, capacidades funcional e cognitiva, presença de comorbidades e número de medicamentos utilizados, sendo o modelo com quatro agrupamentos estatisticamente mais robusto. Podem-se identificar três grupos principais de idosos, o primeiro de bom desempenho cognitivo e funcional, porém com elevada prevalência de comorbidades (idade média 77.9 anos, 28.6% com déficit cognitivo, média de 7.4 comorbidades); outro caracterizado por idade mais avançada, maior comprometimento cognitivo e maior dependência (idade média 88.5 anos, 84.6% com déficit cognitivo, média de 7.1 comorbidades); e ainda outro de menor idade, pior desempenho cognitivo e maior número de comorbidades, porém funcionalmente independentes (idade média 78.5 anos, 89.6% com déficit cognitivo, média de 4.9 comorbidades).CONCLUSÃO: Esses dados caracterizam o perfil dessa população e servem como substrato para o desenvolvimento de estratégias cujos objetivos sejam diminuir a dependência funcional, autopercepção ruim de saúde e comprometimento da qualidade de vida. (AU)

Processo FAPESP: 09/53113-1 - Estudo dos perfis de fragilidade em idosos e sua correlacao com parametros hematologicos.
Beneficiário:André Fattori
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular