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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estudo sobre a ocorrência de fungos e aflatoxina B1 na dieta de bovinos leiteiros em São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Thiago P. Motta [1] ; Adriana Frizzarin [2] ; Thamires Martins [3] ; Mariana S. Miranda [4] ; Juliana R.P. Arcaro [5] ; Luiz A. Ambrósio [6] ; Claudia R. Pozzi [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[2] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[3] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[4] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[5] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[6] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
[7] Instituto de Zootecnia. Centro Apta Bovinos de Leite - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 35, n. 1, p. 23-28, 2015-01-00.
Resumo

A qualidade da dieta ofertada às vacas em lactação é uma preocupação dos agentes de saúde devido à possibilidade da detecção de micotoxinas prejudiciais a saúde humana e animal. Os objetivos do trabalho foram avaliar o perfil da micobiota, determinar a atividade de água (Aa) e a ocorrência natural de aflatoxina B1 (AFB1) em dietas ofertadas a vacas em lactação de fazendas leiteiras no estado de São Paulo, Brasil. As amostragens das dietas foram realizadas diretamente dos cochos de lote de 15 vacas, em dois dias consecutivos com intervalos de 24h e a cada 15 dias, perfazendo um período de 45 dias de amostragens por fazenda. A purificação e determinação de AFB1 foram realizadas em colunas de imunoafinidade e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). O estudo da micobiota presente nas amostras das dietas (288) revelou que as leveduras foram predominantes em todas as dietas (83,97 a 99,98%). Foram isolados 15 gêneros de fungos filamentosos, com os gêneros Aspergillus spp (20,09%), Fusarium spp (14,16%) e Penicillium spp (11,48%) os mais prevalentes. As contagens de Unidades Formadoras de Colônias por grama de alimento (UFC. g-1) variaram de 102 a 1011. A atividade de água das amostras variou entre 0,91 a 0,98. Foi detectada a presença de AFB1 em 31,44% das amostras com teores entre 1,68 a 194,51μg.kg-1. Medidas de boas práticas de produção, estocagem e utilização devem ser tomadas para diminuir a ocorrência de AFB1 nas dietas ofertadas às vacas em lactação. (AU)

Processo FAPESP: 08/05428-0 - Estudo de fatores relacionados à ocorrência de aflatoxina M1 no leite em microrregiões produtoras no Estado de São Paulo.
Beneficiário:Claudia Rodrigues Pozzi
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular