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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Risco de fadiga prematura, percepção subjetiva de esforço e estratégia de prova durante uma corrida de 10 km

Texto completo
Autor(es):
Everton Crivoi do CARMO ; Saulo GIL [2] ; Salomão BUENO [3] ; Leonardo Alves PASQUE [4] ; Adriano Eduardo LIMA-SILVA [5] ; Rômulo BERTUZZI [6] ; Valmor TRICOLI [7]
Número total de Autores: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Educação Física; v. 29, n. 2, p. 197-205, 2015-06-00.
Resumo

O objetivo do estudo foi verificar as modificações na estratégia de prova frente às alterações do risco de fadiga prematura e da percepção subjetiva de esforço (PSE) em corredores durante uma corrida de 10 km. Participaram do estudo 55 corredores com tempo nos 10 km de 41:39 ± 3:52 min:s. A estratégia de prova e a PSE foram avaliadas a cada quilômetro. O risco de fadiga prematura foi determinado pelo produto entre a PSE e a distância restante de prova e a estratégia de prova foi determinada pela curva da velocidade e distância. A ANOVA de um caminho para medidas repetidas foi utilizada para determinar as diferenças na velocidade, PSE e risco de fadiga a cada quilômetro e entre a velocidade a cada quilômetro e a velocidade média da prova. O coeficiente de correlação de Pearson foi calculado entre a PSE e o risco de fadiga prematura com a velocidade. A velocidade do primeiro quilômetro foi 8,1% maior do que a média (p ≤ 0,001). A velocidade diminuiu gradualmente ao longo da prova, ocorrendo um novo aumento no décimo quilômetro. A PSE aumentou linearmente ao longo da prova e o risco de fadiga diminuiu significantemente após o terceiro quilômetro. Houve forte correlação negativa entre a PSE e a velocidade desenvolvida durante a prova (r = -0,80; p = 0,006). Foi observada uma correlação moderada negativa entre o risco de fadiga prematura e a velocidade (r = -0,57; p = 0,04). Com isso, os achados do presente estudo sugerem que a PSE parece ter importante papel sobre os ajustes da velocidade ao longo da prova, sendo que o aumento da velocidade observado no último quilômetro pode estar associado ao baixo risco de fadiga prematura. (AU)

Processo FAPESP: 08/50934-1 - Influência do treinamento de força e de vibração no tempo de permanência na velocidade correspondente ao consumo máximo de oxigênio
Beneficiário:Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado