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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

PSICOLOGIA SOCIAL DE ADORNO: RESISTÊNCIA À VIOLÊNCIA DO MUNDO ADMINISTRADO

Texto completo
Autor(es):
Pedro Fernando Silva [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Psicologia & Sociedade; v. 27, n. 1, p. 35-46, 2015-04-00.
Resumo

O objetivo deste ensaio é analisar o potencial político da psicologia social de Theodor W. Adorno; refletir sobre sua capacidade de opor resistência à violência típica do mundo administrado, cuja dimensão psíquica regressiva, semelhante à que serviu de sustentação para a instauração do horror nazifascista, nos impulsiona a investigar os atuais mecanismos psicossociais de dominação responsáveis pela integração dos indivíduos regredidos a condições de existência manifestamente contrárias à preservação racional da vida. O método adotado para esta análise consiste na ênfase no objeto desta psicologia social - desindividualizados átomos sociais pós-psicológicos - e na atualização de seu modelo de crítica. Conclui-se que a continuidade dos mecanismos de integração psicossocial responsáveis pela interceptação do processo de individuação repete a violência totalitária: a aniquilação do indivíduo autônomo. Diante dessa tendência histórica funesta, a psicologia social de Adorno impõe-se como práxis: convertendo-se em resistência à barbárie. (AU)

Processo FAPESP: 10/20900-8 - A introjeção da barbárie: mediações exercidas pela violência no processo de constituição psíquica do indivíduo
Beneficiário:Pedro Fernando da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular