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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Potenciais evocados auditivos de longa latência em campo sonoro em crianças audiologicamente normais

Texto completo
Autor(es):
Carla Gentile Matas [1] ; Fernanda Bicalho Lima Silva [2] ; Barbara Carrico [3] ; Renata Aparecida Leite [4] ; Fernanda Cristina Leite Magliaro [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Faculdade de Medicina - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Faculdade de Medicina - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Faculdade de Medicina - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Faculdade de Medicina - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Faculdade de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Audiol., Commun. Res.; v. 20, n. 4, p. 305-312, 2015-12-00.
Resumo

RESUMO Objetivo: Caracterizar os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) (P1, N1, P2, N2, P300) em campo sonoro, em crianças audiologicamente normais, bem como verificar a estabilidade destes potenciais. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal, composto por 17 crianças audiologicamente normais, na faixa etária de 6 a 13 anos de idade, com limiares de audibilidade dentro da normalidade. Foram captados os PEALL P1, N1, P2, N2, P300 com estímulos de fala e tone burst, em três momentos de avaliação: avaliação inicial (M0), três meses após a avaliação inicial (M3) e nove meses após a avaliação inicial (M9). Resultados: Foi observada diminuição dos valores de latência dos componentes P1 (M0xM3 / M0xM9 / M0xM3xM9) e P2 (M0xM9) e aumento no valor de amplitude do P300 (M0xM3), quando obtidos com estímulo de fala, e diminuição no valor de latência do P300 (M0xM9), obtido com estímulo tone burst. Conclusão: Foi possível identificar os componentes do PEALL na maioria dos indivíduos. Os componentes P1, N1, P2, N2 (tone burst) e N1 e N2 (fala) não sofreram modificações em latências e amplitudes entre os diferentes momentos de avaliação, sugerindo estabilidade deste potencial no período de nove meses. O P300 demonstrou ser um componente mais sensível a esse intervalo de tempo entre as avaliações, pois sofreu modificações indicativas de maturação do sistema nervoso auditivo central. As latências de todos os componentes obtidos com estímulo de fala foram maiores do que com tone burst, demonstrando que estímulos diferentes geram respostas corticais distintas. (AU)

Processo FAPESP: 11/23997-5 - Potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças audiologicamente normais
Beneficiário:Fernanda Bicalho Lima Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica