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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Somatotipo, composição corporal e desempenho em ultramaratona

Texto completo
Autor(es):
Taisa Belli [1] ; Cláudio Luiz de Souza Meireles [2] ; Mônica de Oliveira Costa [3] ; Marco Aurélio Ackermann [4] ; Claudio Alexandre Gobatto [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of Campinas. School of Applied Sciences. Laboratory of Applied Sport Physiology - Brasil
[2] Federal University of Paraíba. Department of Physical Education - Brasil
[3] “Carlos de Campos” Technical School. Technical Course in Nutrition and Dietetics - Brasil
[4] University of Campinas. School of Applied Sciences. Laboratory of Applied Sport Physiology - Brasil
[5] University of Campinas. School of Applied Sciences. Laboratory of Applied Sport Physiology - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.; v. 18, n. 2, p. 127-135, 2016-04-00.
Resumo

Resumo O presente estudo teve como objetivo caracterizar o somatotipo, analisar indicadores antropométricos associados à composição corporal durante a prova e verificar possíveis relações com o desempenho de atletas em uma ultramaratona de 217 km. Para tanto, dez homens (42,8±3,5 anos; 171,4±1,9 cm de estatura; 70,7±3,1 kg de massa corporal; 15±3 anos de treino de corrida) tiveram determinada a velocidade crítica (VC) uma semana antes da competição e foram submetidos às avaliações antropométricas antes, aos 84 km e ao final da prova. Os voluntários completaram a prova em 46,8 ± 3,4h (4,9 ± 0,4 km/h; 33,4 ± 1,8 % VC). Os valores médios equivalentes aos componentes do somatotipo corresponderam a 3,4 ± 0,4 para endomorfia, 5,2 ± 0,4 para mesomorfia e 1,7 ± 0,3 para ectomorfia. Massa corporal, índice de massa corporal, massa magra e circunferência peitoral reduziram (P < 0,05) aos 84 e 217-km comparados aos valores iniciais. Espessura da dobra cutânea de coxa (R= 0,79) e a circunferência de cintura (R=0,64) identificadas antes da prova foram correlacionadas significativamente (P < 0,05) com o tempo final de prova. Dessa maneira, nós concluímos que ultracorredores apresentaram somatotipo médio endo-mesomorfo e reduções tanto de massa corporal como de massa magra durante e após a prova. Além disso, os resultados sugerem que maiores depósitos de gordura corporal concentrados nos membros inferiores e na região abdominal podem ter um impacto negativo no desempenho dos atletas em ultramaratona de 217 km. (AU)

Processo FAPESP: 09/08535-5 - Padronização e validação de testes aeróbios e anaeróbios em condições de campo e laboratório, utilizando modelos livre, atado e semi-atado, em corredores fundistas e velocistas
Beneficiário:Claudio Alexandre Gobatto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular