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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Desenvolvimento e maturação do pulmão em fetos de Galea spixii e expressão de marcadores

Texto completo
Autor(es):
Phelipe Oliveira Favaron [1] ; Moacir Franco de Oliveira [2] ; Jéssica Borghesi [3] ; Adriana Raquel de Almeida Anunciação [4] ; Maria Angelica Miglino [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo (USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia - Brasil
[2] Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA. Departamento de Ciência Animal - Brasil
[3] Universidade de São Paulo (USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia - Brasil
[4] Universidade de São Paulo (USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia - Brasil
[5] Universidade de São Paulo (USP. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Cirurgia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Ciência Rural; v. 46, n. 9, p. 1635-1641, 2016-05-10.
Resumo

RESUMO: Buscou-se estudar o desenvolvimento do pulmão do preá ( Galea spixii ) com ênfase nas características macroscópicas, histológicas e imunohistoquimicas, bem como acompanhar a proliferação celular. Para tanto, foram utilizados 8 fetos, os quais, de acordo com o tamanho (crown-rump - CR), foram divididos em 3 grupos: Grupo I (33-35 dias), Grupo II (38-40 dias) e Grupo III (43-45 dias). Macroscopicamente, não houve diferenças quanto à morfologia do pulmão entre os grupos. Em relação à maturação pulmonar, no grupo I, observou-se o início da formação dos brônquios e bronquíolos, os quais estavam rodeados por grande quantidade de mesênquima e vasos sanguíneos de pequeno calibre, caracterizando o estágio pseudoglandular. Os indivíduos do Grupo II apresentaram maior quantidade de formações tubulares no parênquima pulmonar, assim como redução da quantidade de mesênquima, atingindo, dessa forma, a fase canalicular. No Grupo III, os pulmões apresentaram-se completamente formados, atingindo a fase alveolar. Nas análises de imunohistoquimica, os pulmões dos indivíduos dos Grupos I e II apresentaram marcação para Pcna, Oct-4 e VEGF. Por outro lado, não houve marcação no Grupo III. A anatomia do pulmão do preá se assemelha ao pulmão da cutia ( Dasyprocta sp.) quanto ao número de lobos e fissuras. No que se refere ao desenvolvimento pulmonar, o pulmão do preá apresentou maior similaridade com o pulmão de fetos humanos, visto que ambos, ao nascer, encontram-se na fase alveolar, contrário a outras espécies de roedores. (AU)

Processo FAPESP: 12/51864-2 - Padrões de expressão gênica em tecidos placentários e fetais durante a gestação de Galea spixii (Rodentia, Caviomorpha)
Beneficiário:Phelipe Oliveira Favaron
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado