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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Geoquímica e petrologia do maciço alcalino da Ilha dos Búzios, SE, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Celso de Barros Gomes [1] ; Francisco Rubens Alves [2] ; Rogério Guitarrari Azzone [3] ; Gaston Eduardo Enrich Rojas [4] ; Excelso Ruberti [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF GEOLOGY; v. 47, n. 1, p. 127-145, 2017-01-00.
Resumo

RESUMO: O maciço alcalino da Ilha dos Búzios, do Cretáceo Superior, é intrusivo em charnockitos precambrianos e consiste predominantemente de rochas sieníticas cortadas por grande número de diques, orientados preferencialmente para NE, representando duas suítes distintas: félsica e máfica-ultramáfica. Feldspato alcalino é o mineral mais abundante; outros constituintes são clinopiroxênio, comumente substituído por anfibólio/biotita, e opacos. Minerais acessórios incluem ocasionalmente fases raras contendo Zr, Ti, Nb e elementos terras raras (ETR). Os diques félsicos podem possuir também nefelina (sodalita). A suíte máfica-ultramáfica, particularmente os lamprófiros, apresenta uma assembleia mineralógica primária com olivina, clinopiroxênio e anfibólio, além de massa fundamental com material vítreo e carbonatos (ocelli). As rochas de Búzios são quimicamente evoluídas, de filiação claramente potássica e pertencem sobretudo à série miaskítica. Diagramas de variação para elementos maiores e traços mostram distribuição bimodal, sugerindo a origem a partir de diferentes pulsos magmáticos. As rochas são interpretadas como derivadas por cristalização fracionada a partir de magma parental de composição basanítica. As associações insaturadas e supersaturadas em SiO2 presentes no maciço não estão aparentemente ligadas a uma fonte magmática única, sendo evidentes duas tendências distintas no sistema petrogenético residual: a primeira no sentido do mínimo fonolítico, e a segunda no do mínimo riolítico, possivelmente indicando fracionamento de anfibólio. (AU)

Processo FAPESP: 13/18073-4 - Magmatismo alcalino da Plataforma Brasileira: petrologia e geoquímica
Beneficiário:Celso de Barros Gomes
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular