Modelagem hidrológica do Ribeirão das Posses - Uma avaliação baseada no modelo Serviços Agrícolas Ecossistêmicos (AgES) da bacia

Autor(es)

Patrícia Porta Nova da Cruz ^[1] ; Timothy R. Green ^[2] ; Ricardo de Oliveira Figueiredo ^[3] ; Anderson Soares Pereira ^[4] ; Holm Kipka ^[5] ; Sandra Isay Saad ^[6] ; Jonathan Mota da Silva ^[7] ; Marco Antonio Ferreira Gomes ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Brasil

^[2] United States Department of Agriculture. Water Management and Systems Research Unit - Estados Unidos

^[3] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Brasil

^[4] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Brasil

^[5] Colorado State University. Department of Civil & Environmental Engineering - Estados Unidos

^[6] Universidade de São Paulo. Instituto de Energia e Ambiente - Brasil

^[7] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil

^[8] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. Ambient. Água; v. 12, n. 3, p. 351-364, 2017-05-00.

Resumo

Resumo A recente estiagem no Sudeste do Brasil tem impactado a conservação de bacias hidrográficas e a gestão da qualidade e quantidade da água para as demandas agrícolas e urbanas. A Bacia do Ribeirão das Posses está sendo monitorada por ser uma bacia de cabeceira da Bacia do Rio Jaguari, importante contribuinte do Sistema Cantareira no estado de São Paulo. A paisagem foi alterada no século passado, a partir de florestas nativas para uma vegetação mais homogênea como pastos, campos agrícolas e florestas de eucalipto, que geram impactos cumulativos sobre a quantidade e qualidade da água. Atualmente, o Projeto Conservador das Águas tem restaurado pequenas áreas com vegetação nativa para a recuperação de áreas degradadas. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a quantidade da água na Bacia do Ribeirão das Posses usando dados observados e dados da simulação de respostas hidrológicas. O modelo de bacia “Serviço Agroecossistêmico” (AgES) é aplicado para simular a variação no armazenamento e movimento da água nas áreas terrestres. O período de simulação (2009-2014) foi definido em função da disponibilidade dos dados de vazão e meteorológicos para calibrar e testar o modelo. Dados de entrada requisitados, calibração do modelo para ajuste à vazão medida e a sensibilidade do modelo aos dados de chuva são discutidos neste artigo. O modelo calibrado pode ser utilizado para estimar vazões durante períodos com dados ausentes e, no futuro, para analisar os impactos de mudança de uso da terra sobre a quantidade e qualidade da água. Essas informações podem ser usadas em programas de pagamentos por serviços ambientais. (AU)

• Processo FAPESP: 16/02890-1 - Impacto das mudanças climáticas sobre a hidrobiogeoquímica de duas pequenas bacias contribuintes do Sistema Cantareira em área atendida por programa de pagamento por serviços ambientais
• Beneficiário: Ricardo de Oliveira Figueiredo
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais - Regular