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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Atividade altiulcerogênica de Indigofera truxillensis Kunth

Texto completo
Autor(es):
Maira Cola-Miranda [1] ; Victor Barbastefano [2] ; Clélia Akiko Hiruma-Lima [3] ; Tamara Regina Calvo [4] ; Wagner Vilegas [5] ; Alba Regina Monteiro Souza Brito
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Fisiologia e Biofísica - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Fisiologia e Biofísica - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Departamento de Fisiologia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Química. Departamento de Química Orgânica - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Instituto de Química. Departamento de Química Orgânica - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Biota Neotropica; v. 6, n. 3, p. 0-0, 2006-00-00.
Resumo

O gênero Indigofera (Fabaceae) é utilizado na medicina tradicional para distúrbios gastrintestinais. Em nosso trabalho foi investigada a propriedade antiulcerogênica da Indigofera truxillensis Kunth. A administração oral do extrato metanólico (MeOH) não produziu efeitos tóxicos. A atividade antiulcerogênica foi avaliada em diferentes modelos agudos de úlcera gástrica (etanol 100%, piroxicam 30 mg.kg-1, estresse por retenção e frio e ligadura do piloro) em camundongos e ratos. Os animais foram tratados com lansoprazol (30 mg.kg-1) ou cimetidina (100 mg.kg-1), que foram utilizados como controle positivo dependendo do modelo testado. Em outro experimento com úlcera induzida por etanol em ratos, N-etilmaleimida (NEM), um bloqueador dos compostos sulfidríla, também foi utilizado. O extrato metanólico, nas doses de 250, 500 e 1000 mg.kg-1, inibiu significativamente as lesões gástricas em todos os experimentos: a) 62%, 69% e 32%, respectivamente, nas lesões gástricas induzidas por piroxicam, b) 43%, 71% e 98%, nas lesões gástricas induzidas por etanol, c) 69%, 64% e 89%, nas lesões gástricas induzidas por estresse por contenção e frio, d) 73%, 82% e 84%, nas lesões gástricas induzidas por ligadura de piloro. Alterações significativas foram observadas na concentração total de ácido gástrico após a administração via intraduodenal do extrato MeOH no modelo de ligadura do piloro. Pré-tratamento com NEM reduziu parcialmente a atividade antiulcerogênica do extrato MeOH na úlcera induzida por etanol, o que sugere um aumento nos níveis de compostos sulfidríla pelo extrato MeOH na mucosa gástrica. Os resultados indicam que o extrato MeOH possui um efeito antisecretor e citoprotetor, e que tais efeitos podem estar relacionados com a presença de flavonóides detectados por análise fitoquímica no extrato MeOH. (AU)

Processo FAPESP: 03/03110-0 - Atividade antiulcerogênica de plantas nativas do cerrado do estado de São Paulo pertencentes ao gênero Indigofera
Beneficiário:Maira Cola Miranda
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Processo FAPESP: 03/07017-4 - Atividade antiulcerogenica de extratos brutos e substancias puras isoladas de indigoferas (papilionoideae) e vernonias (asteraceae).
Beneficiário:Alba Regina Monteiro Souza Brito
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular