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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Cuias, cachimbos, muiraquitãs: a arqueologia amazônica e as artes do período colonial ao modernismo

Texto completo
Autor(es):
Renata Maria de Almeida Martins
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.; v. 12, n. 2, p. 403-426, 2017-08-00.
Resumo

Resumo A obra “Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas” (1757-1776), do jesuíta João Daniel, é considerada uma das principais fontes sobre o Amazonas durante o período colonial, sendo importante documento a respeito do quanto o conhecimento da natureza e das tradições culturais indígenas foram pedras fundamentais para o desenvolvimento do trabalho artístico nas missões. É particularmente no tratado intitulado “Das tintas mais especiais do rio Amazonas” que Daniel traz informes sobre a assimilação por parte dos jesuítas quanto às técnicas e aos materiais indígenas para fazer tintas e pintar obras artísticas; assim como sobre a adoção, pelos indígenas, de motivos ornamentais de repertório europeu e de origem asiática, em objetos de sua própria cultura, o que parece indicar, no âmbito das investigações arqueológica e etnográfica, que as transferências culturais ocorreram em várias direções. Por outro lado, também é sabido, no modernismo brasileiro, da utilização de motivos indígenas e/ou da representação da natureza amazônica por parte de artistas como Manoel Pastana, Theodoro Braga, Fernando Correia Dias ou Carlos Hadler, visando à construção de um repertório de matriz nacional para as artes decorativas. (AU)

Processo FAPESP: 15/23222-4 - Barroco cifrado: pluralidade cultural na arte e na arquitetura das missões jesuíticas no estado de São Paulo (1549-1759)
Beneficiário:Renata Maria de Almeida Martins
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores