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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação da via auditiva periférica e do tronco encefálico na apneia obstrutiva do sono

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Autor(es):
Matsumura, Erika [1] ; Matas, Carla Gentile [1] ; Leite Magliaro, Fernanda Cristina [1] ; Pedreno, Raquel Meirelles [1] ; Lorenzi-Filho, Geraldo [2] ; Gandolfi Sanches, Seisse Gabriela [1] ; Mamede Carvallo, Renata Mota [1]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Sao Paulo, Fac Med, Dept Fonoaudiol Fisioterapia & Terapia Ocupac, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Fac Med, Inst Coracdo InCor, Lab Sono, Div Pneumol, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology; v. 84, n. 1, p. 51-57, JAN-FEB 2018.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Resumo Introdução A Apneia Obstrutiva do Sono provoca modificações na arquitetura normal do sono, fragmentando-o de forma crônica com hipóxias intermitentes levando, a longo prazo, a sérias consequências na saúde. Acredita-se que a ocorrência de eventos respiratórios durante o sono como apneia e hipopneia pode prejudicar a transmissão de impulsos nervosos ao longo da via auditiva que são altamente dependentes do fornecimento do oxigênio. Contudo, essa associação não se encontra bem estabelecida na literatura. Objetivo Comparar os achados da avaliação da via auditiva periférica e no tronco encefálico entre indivíduos portadores e não portadores de apneia obstrutiva do sono. Método A casuística foi composta por 38 adultos do sexo masculino, média de idade de 35,8 (±7,2); divididos em quatro grupos experimentais pareados por idade e índice da massa corpórea. Os grupos foram classificados com base na polissonografia em: controle (n = 10), apneia obstrutiva do sono leve (n = 11), apneia obstrutiva do sono moderada (n = 8) e apneia obstrutiva do sono grave (n = 9). Todos os sujeitos do estudo negaram história pregressa de risco para perda auditiva e foram submetidos à audiometria, timpanometria, pesquisa dos reflexos acústicos e Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico. As análises estatísticas foram realizadas por meio de ANOVA 3-fatores, ANOVA 2-fatores, teste de Qui-quadrado e teste exato de Fisher. O nível de significância adotado para todos os testes foi de 5%. Resultados Não houve diferença entre os grupos para os limiares auditivos, timpanometria e parâmetros avaliados do Peate. Observou-se associação entre a presença da apneia obstrutiva do sono e alteração da latência absoluta da onda V (p = 0,03). Observou-se associação entre apneia obstrutiva do sono de grau moderado e alteração da latência da onda V (p = 0,01). Conclusão A presença de apneia obstrutiva do sono está associada à presença de alteração na condução nervosa do estímulo acústico na via auditiva em tronco encefálico. O aumento do grau de severidade da apneia obstrutiva do sono não promove piora das respostas avaliadas pela audiometria, timpanometria e Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico. (AU)

Processo FAPESP: 13/10281-7 - Apnéia obstrutiva do sono: efeito no padrão auditivo
Beneficiário:Erika Matsumura
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado