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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

GOVERNAMENTALIDADE ALGORÍTMICA E AS SUBJETIVAÇÕES RAREFEITAS*

Texto completo
Autor(es):
Edson Teles [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Kriterion; v. 59, n. 140, p. 429-448, 2018-08-00.
Resumo

RESUMO O artigo tem como objetivo problematizar a racionalidade de governo gerida pelos algoritmos. Argumentar-se-á que a governamentalidade, tal como definida por Michel Foucault, a saber, uma lógica de cálculos e estatísticas utilizada para conduzir a ação dos indivíduos, mesclada às funções das máquinas autônomas, configura um novo regime de produção de subjetividades. Estruturando as relações entre o humano e a máquina em velocidade instantânea e acessando o máximo de informações sobre os interesses e necessidades dos indivíduos, a governamentalidade algorítmica trabalha com a ideia de uma normatividade imanente ao próprio deslocamento e circulação dos dados, bloqueando experiências sociais e políticas com a eliminação das esferas de debates e criação do comum. (AU)

Processo FAPESP: 15/22723-0 - As bordas do político: entre o discursivo e as estratégias funcionais
Beneficiário:Edson Luis de Almeida Teles
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular