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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores de risco para mortes fetais anteparto no Município de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Marcia Furquim de Almeida [1] ; Gizelton Pereira Alencar [2] ; Hillegonda Maria Dutilh Novaes [3] ; Ivan França Jr [4] ; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira [5] ; Oona M R Campbell [6] ; Daniela Schoeps [7] ; Laura Cunha Rodrigues [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[3] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva
[4] USP. FSP. Departamento de Saúde Materno-Infantil - Brasil
[5] USP. FSP. Departamento de Saúde Materno-Infantil - Brasil
[6] London School of Hygiene and Tropical Medicine. Infectious Diseases Epidemiology Unit - Ucrânia
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[8] London School of Hygiene and Tropical Medicine. Infectious Diseases Epidemiology Unit - Ucrânia
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 41, n. 1, p. 35-43, 2007-02-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar os fatores de risco para óbitos fetais anteparto. METODOS: Estudo de caso-controle de base populacional realizado no Município de São Paulo, SP, de agosto de 2000 a janeiro de 2001. Os indivíduos foram selecionados a partir de uma coorte de nascimentos, obtida por meio de vinculação de declarações de nascimento e óbito. Os casos foram 164 óbitos fetais anteparto e os controles, uma amostra aleatória de 313 de sobreviventes até 28 dias. Foram realizadas entrevistas domiciliares com as mães e aplicado protocolo hospitalar. Foi empregada regressão logística para análise dos dados, baseado em modelo conceitual hierárquico. RESULTADOS: Os fatores estatisticamente significantes associados aos óbitos fetais anteparto foram: mães com união recente ou sem união; escolaridade da mãe inferior a quatro anos; nascimentos anteriores de baixo peso; mães com hipertensão, diabetes, e sangramento durante a gestação; ausência ou pré-natal inadequado presença de malformação congênita e presença de pequeno para idade gestacional. As maiores frações de risco atribuível na população foram inadequação do pré-natal (40%), hipertensão (27%), presença de pequeno para idade gestacional (30%), e ausência de união com mais de um ano (26%). CONCLUSÕES: Os fatores de risco proximais são os mais importantes para a mortalidade fetal anteparto. Entretanto, fatores distais como mães de baixa escolaridade e união recente ou ausente também desempenham importante papel. Melhorar acesso e qualidade do pré-natal pode promover impacto positivo na mortalidade fetal. (AU)

Processo FAPESP: 99/11985-9 - Mortalidade perinatal na região sul do município de São Paulo: um estudo caso-controle de base populacional
Beneficiário:Arnaldo Augusto Franco de Siqueira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular