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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Cloroquina para manutenção da remissão da hepatite auto-imune: resultado de estudo piloto

Texto completo
Autor(es):
Marcos Mucenic [1] ; Evandro Sobroza de Mello [2] ; Eduardo Luiz R. Cançado
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo School of Medicine. Department of Gastroenterology - Brasil
[2] University of São Paulo School of Medicine. Department of Pathology - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arq. Gastroenterol.; v. 42, n. 4, p. 249-255, 2005-12-00.
Resumo

RACIONAL: Em razão dos riscos relacionados ao tratamento prolongado com prednisona e azatioprina, tenta-se a retirada dessas drogas em pacientes com hepatite auto-imune em remissão. Como há alta taxa de recidiva, a maioria dos pacientes recebe tratamento por tempo indefinido. OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficácia do tratamento de manutenção com cloroquina na prevenção de recidiva da hepatite auto-imune. MÉTODOS: O tratamento convencional foi suspenso após obtenção de remissão bioquímica e histológica. Difosfato de cloroquina foi administrado, 250 mg diariamente, por pelo menos 12 meses ou até a ocorrência de recidiva, definida pela elevação dos níveis de aminotransferases em, pelo menos, duas vezes acima dos valores normais. RESULTADOS: Quatorze pacientes foram consecutivamente tratados e comparados com 18 controles históricos. Houve chance de 6,49 vezes maior de recidiva nos pacientes do grupo de controles históricos, quando comparados com os pacientes do grupo tratado com o difosfato de cloroquina. (72,2% versus 23,5%; P = 0.031). CONCLUSÕES: O grupo tratado com cloroquina teve menor freqüência de recidivas da hepatite auto-imune. Difosfato de cloroquina foi seguro em pacientes com hepatite auto-imune e cirrose hepática sem descompensação clínica, na dose de 250 mg diariamente e até 2 anos de uso. Esses resultados preliminares estimulam a realização de estudos controlados, comparando cloroquina com placebo ou com o tratamento de manutenção. (AU)

Processo FAPESP: 99/11042-7 - Estudo da cloroquina na indução e na manutenção de remissão da hepatite auto-imune
Beneficiário:Marcos Mucenic
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado