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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência e características de cepas de Escherichia coli produtoras de toxina Shiga (STEC) em carne bovina coletada em São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Alzira Maria Morato Bergamini [1] ; Marise Simões [2] ; Kinue Irino [3] ; Tânia Aparecida Tardelli Gomes [4] ; Beatriz Ernestina Cabilio Guth [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto Adolfo Lutz. Setor de Microbiologia de Alimentos. Laboratório I de Ribeirão Preto - Brasil
[2] Instituto Adolfo Lutz. Setor de Microbiologia de Alimentos. Laboratório I de Campinas - Brasil
[3] Instituto Adolfo Lutz. Setor de Enterobactérias - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Microbiology; v. 38, n. 3, p. 553-556, 2007-09-00.
Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) em amostras de carne moída crua comercializadas em duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil. Um total de 250 amostras de carne moída crua foi coletado de açougues locais durante o período de Março a Dezembro de 2002, nas cidades de Ribeirão Preto (114 amostras) e de Campinas (136 amostras), Estado de São Paulo, Brasil. As amostras foram processadas de acordo com os métodos de referência. Um total de 591 colônias de E.coli foi submetido à técnica de hibridização de colônias usando sondas específicas de DNA para a detecção das seqüências stx1,stx2 e eae. Caracterizações adicionais das cepas STEC incluíram a pesquisa da seqüência ehxA, a detecção da enterohemolisina e a pesquisa da expressão de toxina Shiga utilizando testes com células Vero. Em quatro amostras (3,5%) coletadas em Ribeirão Preto, foram encontradas cepas STEC, mas todas aquelas da região de Campinas foram negativas. As cepas de STEC pertenciam aos sorotipos O93:H19, ONT:HNT, ONT:H7, e O174:HNT. Três cepas tinham o perfil stx2 ehxA e uma era portadora das seqüências stx1,stx2 e ehxA. Considerando que entre os alimentos de origem animal, a carne moída ainda representa um importante veículo de transmissão de STEC, estes dados alertam para a necessidade de uma vigilância da presença destes microrganismos capazes de sobreviver em condições desfavoráveis, especialmente quando os produtos são refrigerados ou congelados por longos períodos, podendo ser causas de importantes surtos afetando grande número de consumidores. (AU)

Processo FAPESP: 03/12193-6 - Escherichia coli produtora da toxina shiga: estudo comparativo das caracteristicas de virulencia e do perfil genetico dos sorotipos isolados de reservatorios animais e de infeccoes humanas.
Beneficiário:Kinue Irino
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 01/07921-7 - Amostras de Escherichia coli produtoras de toxina Shiga (STEC) isoladas de infecções humanas, de origem alimentar e animal: ocorrência, marcadores de virulência: diversidade genética e resposta imune
Beneficiário:Beatriz Ernestina Cabilio Guth
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular