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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de vaginose bacteriana e fatores associados em mulheres que fazem sexo com mulheres

Texto completo
Autor(es):
Mariana Alice de Oliveira Ignacio [1] ; Juliane Andrade [2] ; Ana Paula Freneda de Freitas [3] ; Gabriel Vitor da Silva Pinto [4] ; Marcia Guimarães da Silva [5] ; Marli Teresinha Cassamassimo Duarte [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
[2] Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Centro de Saúde Escola - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 26, 2018-11-14.
Resumo

RESUMO Objetivo: descrever a prevalência de vaginose bacteriana e fatores associados em mulheres que fazem sexo com mulheres. Método: trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico com 150 mulheres. O padrão de microbiota vaginal foi analisado por microscopia do conteúdo vaginal corado pelo método de Gram. Amostras de secreção endocervical foram coletadas com cytobrush para a pesquisa de endocervicites por Chlamydia trachomatis e para infecção por Papilomavírus Humano por meio de reação em cadeia da polimerase. Dados sociodemográficos, de comportamento sexual e de história clínica foram obtidos por entrevista. Regressão logística foi realizada para identificar fatores de risco independentemente associados à vaginose bacteriana. Resultados: dentre as 150 participantes, 71 (47,3%) tinham alguma alteração da microbiota vaginal, 54 (36,0%) vaginose bacteriana e 12 (8,0%) Flora II. A variável independentemente associada com vaginose bacteriana foi o uso de acessórios sexuais [2,37(1,13-4,97), p=0,022]. Conclusão: a elevada prevalência de vaginose bacteriana entre mulheres que fazem sexo com mulheres aponta a necessidade de rastreio nessa população. O uso de acessórios sexuais associado a esse agravo sugere a possibilidade de transmissão de fluidos sexuais entre as parceiras durante o ato sexual, o que demonstra necessidade de ações de educação em saúde sexual e reprodutiva. (AU)

Processo FAPESP: 15/04224-6 - Acesso a serviços de saúde e saúde sexual e reprodutiva de mulheres que fazem sexo com mulheres
Beneficiário:Marli Teresinha Cassamassimo Duarte
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular