ELISA-IgM para diagnóstico da esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade

Autor(es)

Edward José de Oliveira ^[1] ; Hermínia Yoshio Kanamura ^[2] ; Luiz Cândido de Souza Dias ^[3] ; Lanny Cristina Burlandy Soares ^[4] ; Dirce Mary Correia Lima ^[5] ; Ricardo Mário de Carvalho Ciaravolho ^[6]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Brasil

^[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Brasil

^[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Patologia Clínica - Brasil

^[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Patologia Clínica - Brasil

^[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Brasil

^[6] Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Superintendência de Controle de Endemias - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 19, n. 1, p. 255-261, 2003-02-00.

Resumo

Um método imunoenzimático para detecção de anticorpos IgM (ELISA-IgM) contra uma fração do extrato total de vermes de Schistosoma mansoni, solúvel em ácido tricloro acético (fração TCA-solúvel) foi avaliado para fins epidemiológicos, em área de baixa endemicidade para esquistossomose. Amostras de sangue em papel de filtro, coletadas de uma população residente no município de Pedro de Toledo, Estado de São Paulo, foram submetidas ao ELISA-IgM e os resultados, analisados comparativamente aos obtidos pela RIFI-IgM e pelo exame parasitológico de fezes Kato-Katz. Obteve-se 36,8% de positividade pelo ELISA-IgM, 33,5% pela RIFI-IgM e 1,6% pelo Kato-Katz, que indicou uma média geométrica de 40,9 ovos por grama de fezes (opg). A concordância de resultados, quase perfeita (índice Kappa de 0,89), observada entre os dois métodos sorológicos, indica um bom desempenho diagnóstico do teste em avaliação. O ELISA-IgM constitui-se em um método potencialmente útil para fins diagnósticos da esquistossomose, em indivíduos com baixa carga parasitária. (AU)

• Processo FAPESP: 97/13904-0 - Caracterizacao das proteinas de 31-32 kda e da hsp70 do schistosoma mansoni e producao de imunoreagentes de interesse diagnostico para a esquistossomose mansonica.
• Beneficiário: Herminia Yohko Kanamura
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular