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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Hipertireoidismo na gravidez: repercussões materno-fetais

Texto completo
Autor(es):
Amanda Tavares Pinheiro [1] ; Roberto Antonio Araújo Costa [2] ; Joelcio Francisco Abbade [3] ; Cláudia Garcia Magalhães [4] ; Gláucia Maria Ferreira da Silva Mazeto [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Pediatria - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Clínica Médica
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 30, n. 9, p. 452-458, 2008-09-00.
Resumo

OBJETIVO: avaliar a experiência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", no acompanhamento de gestantes com hipertireoidismo. MÉTODOS: foram estudadas, retrospectivamente, 60 pacientes, divididas em grupos com hipertireoidismo compensado (GHC=24) e com hipertireoidismo descompensado (GHD=36) e comparadas quanto a características clínico-laboratoriais e intercorrências. Para análise dos resultados, foram utilizados o teste t de Student, as tabelas de contingência, regressão linear múltipla e regressão logística múltipla, com nível de significância de 5,0%. RESULTADOS: propiltiouracil (PTU) foi usado por 94,0% do GHD e 42,0% do GHC (p<0,0001); complicações maternas próximas ao parto ocorreram em 20,6% do GHD e 11,8% do GHC, sendo que o GHD apresentou três óbitos fetais. Influenciaram nestes: idade materna, nível de T4L (nT4L) e dose de PTU (dPTU) mais elevados, no terceiro trimestre (p=0,007); restrição de crescimento intra-uterino, influenciada por nT4L e dPTU do terceiro trimestre, ocorreu em nove casos do GHD e três do GHC, e oligoâmnio ocorreu em 12 pacientes (83,3% do GHD, 16,7% do GHC), influenciado por idade e nT4L do terceiro trimestre (p=0,04); a idade gestacional no parto foi de 34,4±4,6 semanas no GHD e 37,0±2,5 no GHC, influenciada pelo nT4L do terceiro trimestre (p<0,05). CONCLUSÕES: o GHD apresentou resultados menos satisfatórios que o GHC, influenciados por nT4L e dPTU elevados no terceiro trimestre e por idade mais avançada de algumas gestantes. (AU)

Processo FAPESP: 05/52557-2 - Hipertireoidismo na gravidez.
Beneficiário:Amanda Tavares Pinheiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica