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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Infecção de goiabas por Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum sob diferentes temperaturas e períodos de molhamento

Texto completo
Autor(es):
Ana R. Soares [1] ; Silvia A. Lourenço [2] ; Lilian Amorim [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. ESALQ. Setor de Fitopatologia - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. ESALQ. Setor de Fitopatologia - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. ESALQ. Setor de Fitopatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: TROPICAL PLANT PATHOLOGY; v. 33, n. 4, p. 265-272, 2008-08-00.
Resumo

A antracnose, causada por Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum, é uma das principais doenças pós-colheita em goiabas. Este trabalho teve por objetivo determinar a influência de fatores ambientais na germinação e na formação de apressórios de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum e na infecção de goiabas 'Kumagai' por estes patógenos. A germinação e a formação de apressórios in vitro foram determinadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC, com períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas. A infecção de goiabas foi determinada sob temperaturas de 15, 20, 25 e 30ºC e período de molhamento de 24 horas. Não houve germinação a 40ºC em nenhuma das duas espécies. A germinação e formação de apressórios foram bastante elevadas no intervalo de 15 a 30ºC para C. gloeosporioides, com máximo a 25ºC. Para a espécie C. acutatum, a germinação e a formação de apressórios foram mais sensíveis a variações da temperatura, com máximo a 20ºC. Os períodos de molhamento testados pouco influenciaram a germinação de C. gloeosporioides, enquanto que em C. acutatum a germinação foi significativamente menor com 6 horas de molhamento em relação a 12 e 24 horas. A infecção de goiabas, pelas duas espécies fúngicas, foi crescente com a temperatura, diferentemente da germinação de conídios e formação de apressórios. Incidências de 100% de frutos doentes ocorreram a 30ºC, para ambas as espécies, aos 10 dias após a inoculação. (AU)

Processo FAPESP: 03/10025-9 - Epidemiologia, quantificação de danos e manejo de doenças quiescentes e de pragas de fruteiras tropicais e subtropicais
Beneficiário:Lilian Amorim
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa PRONEX - Temático