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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência da dependência de álcool e fatores associados em estudo de base populacional

Texto completo
Autor(es):
Marilisa Berti de Azevedo Barros [1] ; Neury José Botega [2] ; Paulo Dalgalarrondo [3] ; Letícia Marín-León [4] ; Helenice Bosco de Oliveira [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Medicina Preventiva e Social - Brasil
[2] Unicamp. FCM. Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria - Brasil
[3] Unicamp. FCM. Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Medicina Preventiva e Social - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Medicina Preventiva e Social - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 41, n. 4, p. 502-509, 2007-05-29.
Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência do abuso/dependência de álcool e identificar fatores associados entre variáveis demográficas, familiares, socioeconômicas e relativas à saúde mental. MÉTODOS: Inquérito domiciliar na área urbana de Campinas, Estado de São Paulo, realizado em 2003. Indivíduos de 14 anos ou mais de idade (N=515) foram selecionados aleatoriamente, mediante amostragem estratificada por conglomerados e avaliados por entrevista com as escalas Self-Report Questionnaire e o Alcohol Use Disorder Identification Test. Foram calculadas as prevalências e realizadas análises logísticas uni e multivariada, razões de chance e intervalos de confiança. RESULTADOS: As prevalências estimadas de abuso/dependência de álcool foram 13,1% (IC 95%: 8,4%;19,9%) nos homens e 4,1% (IC 95%: 1,9%;8,6%) nas mulheres. No modelo de regressão logística múltipla final, o abuso/dependência de álcool revelou-se significativamente associado com idade, renda, escolaridade, religião e uso de drogas ilícitas. As categorias que apresentaram as maiores razões de chance ajustadas foram: renda (entre 2.501 e 10.000 dólares, OR=10,29; superior a 10.000 dólares, OR=10,20), escolaridade inferior a 12 anos (OR=13,42), não ter religião (OR=9,16) ou ser de religião que não fosse a evangélica (OR=4,77) e ter usado drogas ilícitas em algum momento da vida (OR=4,47). Os padrões de consumo e de dependência diferenciaram-se segundo o grupo etário. CONCLUSÕES: A prevalência de uso abusivo/dependência de álcool na população é considerável. O conhecimento dos fatores associados a tal comportamento e das diferenças de padrão de consumo deve ser levado em consideração na elaboração de estratégias de redução do dano. (AU)

Processo FAPESP: 02/08288-9 - Estudo multicêntrico de intervenção no comportamento suicida (SUPRE-MISS), da Organização Mundial da Saúde
Beneficiário:Neury José Botega
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular