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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Doenças pós-colheita em laranja 'Valência' e caracterização da população fúngica em pomares orgânicos e convencionais

Texto completo
Autor(es):
Ivan H. Fischer [1] ; Micheli M. Zanette [2] ; Marcel B. Spósito [3] ; Lilian Amorim [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] APTA Centro Oeste. Laboratório de Fitossanidade - Brasil
[2] APTA Centro Oeste. Laboratório de Fitossanidade - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Produção Vegetal - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Fitopatologia e Nematologia - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: TROPICAL PLANT PATHOLOGY; v. 36, n. 6, p. 390-399, 2011-12-00.
Resumo

A agricultura orgânica busca atender a demanda crescente por alimentos saudáveis, produzidos sem agroquímicos. Este trabalho objetivou: a) caracterizar as doenças pós-colheita em laranjas 'Valência' provenientes de cultivo orgânico e convencional; b) caracterizar a micoflora ambiental nos pomares citrícolas e c) detectar a presença de isolados de Penicillium spp. resistentes aos fungicidas tiabendazol e imazalil nos pomares. Frutos coletados nos pomares e no mercado atacadista de São Paulo (CEAGESP) foram armazenados durante 14 dias a 25ºC e 85% de UR. A incidência de doenças foi avaliada visualmente a cada dois-três dias. A micoflora ambiental foi amostrada com placas de Petri, contendo meio batata-dextrose-ágar acrescido ou não dos fungicidas. As maiores incidências de doenças foram observadas nas laranjas orgânicas em relação as do sistema convencional. A principal doença detectada foi a podridão peduncular de lasiodiplodia. A micoflora total do ambiente, assim como os principais gêneros fúngicos não diferiram significativamente entre os pomares amostrados. Cladosporium foi o gênero fúngico mais abundante nos pomares. A frequência de isolados de P. digitatum resistentes a tiabendazol foi semelhante nos pomares, com média de 47,3% dos isolados. A frequência de isolados de P. digitatum resistentes a imazalil foi baixa (2,6%), não sendo constatados isolados resistentes a tiabendazol + imazalil. (AU)

Processo FAPESP: 07/08519-4 - Doenças pós-colheita em laranjas e caracterização da população fúngica em pomares orgânicos e convencionais
Beneficiário:Ivan Herman Fischer
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular