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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A depressão miocárdica pós-isquemia/reperfusão não altera a resposta cardíaca à elevação da freqüência de contrações

Texto completo
Autor(es):
Orlando Sant'Ana Jr [1] ; Roberto J. Nogueira [2] ; Neif Murad [3] ; Antonio Carlos Lopes [4] ; Paulo J. F. Tucci [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Fisiologia Cardiovascular
[2] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Fisiologia Cardiovascular
[3] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Fisiologia Cardiovascular
[4] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Fisiologia Cardiovascular
[5] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Fisiologia Cardiovascular
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 84, n. 1, p. 38-43, 2005-01-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar a influência da depressão miocárdica pós-isquemia/reperfusão (DMPIR) sobre os efeitos inotrópico e lusitrópico promovidos pela freqüência cardíaca (FC). MÉTODOS: Nove preparações de coração isolado de cães nutrido pelo sangue arterial de um outro cão e contraindo isovolumetricamente tiveram a freqüência cardíaca elevada de 60 bpm a 200 bpm, em etapas de 20 bpm. Foram avaliadas as variáveis antes (C) e depois (D) da isquemia (15 min) e reperfusão (30 min): a pressão desenvolvida durante a contração (PD), sua 1ª derivada positiva (+dP/dt) e negativa (-dP/dt), o tempo de pressão máxima (TPM), a pressão de repouso (Pr) e o tempo para a pressão desenvolvida regredir em 90% de seu valor máximo (TR90%). RESULTADOS: Os efeitos estimulantes da elevação da FC sobre o inotropismo e o relaxamento foram semelhantes em C e em D: houve aumento dos valores da +dP/dt, redução do TPM, acentuação da -dP/dt e diminuição do TR90%. A PD não sofreu alteração e a Pr se elevou. CONCLUSÃO: Os resultados confirmaram o efeito inotrópico positivo da elevação da FC (efeito Bowditch) e a ação depressora da isquemia/reperfusão. Evidenciaram ainda que a DMPIR não altera a ação estimulante do efeito Bowditch. Os resultados se adequam ao conceito vigente de que a DMPIR não compromete a cinética miocárdica do cálcio, favorecendo, a hipótese prevalente de que o decaimento da capacidade contrátil pós-isquemia/reperfusão depende de redução da responsividade dos miofilamentos ao cálcio. (AU)

Processo FAPESP: 99/04533-4 - Fisiologia e fisiopatologia em cardiologia
Beneficiário:Paulo Jose Ferreira Tucci
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático