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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ajuste social em pacientes com transtorno afetivo bipolar, unipolar, distimia e depressão dupla

Texto completo
Autor(es):
Adriana M Tucci [1] ; Florence Kerr-Corrêa [2] ; Ivete Dalben [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Estado de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Psicobiologia - Brasil
[2] Universidade Federal Paulista. Departamento de Neurologia e Psiquiatria
[3] Universidade Federal Paulista. Departamento de Saúde Pública - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Psiquiatria; v. 23, n. 2, p. 79-87, 2001-06-00.
Resumo

OBJETIVOS: Dados internacionais mostram que os transtornos afetivos têm uma prevalência de, aproximadamente, 11,3% da população. Além disso, são uma das doenças que mais geram perdas sociais e nos relacionamentos familiares. O objetivo deste trabalho foi avaliar o ajuste social e familiar de pacientes com transtornos afetivos (bipolar, unipolar, distimia e com depressão dupla), comparando o resultado entre as categorias diagnósticas, além de verificar quais variáveis estão associadas e conduzem ao pior ajuste. MÉTODOS: Foram feitos a caracterização socioeconômica e demográfica e um levantamento dos dados de evolução e de história da doença por meio de um questionário elaborado para essa finalidade. Para a avaliação de ajuste social, utilizou-se a Escala de Avaliação da Incapacitação Psiquiátrica (DAS/OMS, 1998). O relacionamento familiar foi avaliado pelo Global Assessment of Relational Functioning Scale (GARF/APA, 1994). Foram estudados 100 pacientes em tratamento, por pelo menos seis meses, no Ambulatório de Psiquiatria da Faculdade de Medicina Unesp, Botucatu, SP. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Com predomínio de mulheres, a maioria dos pacientes tinha no mínimo dois anos de seguimento, idade acima de 50 anos, baixa escolaridade e nível socioeconômico baixo. Não houve diferença estatística significativa quanto aos dados socioeconômicos e demográficos. Na análise de regressão logística, o diagnóstico e o relacionamento familiar tiveram papel significativo no resultado de ajustamento social. Os pacientes unipolares e os distímicos tiveram melhores resultados no ajustamento social e no relacionamento familiar do que os bipolares e aqueles com depressão dupla. (AU)

Processo FAPESP: 97/06382-8 - Ajustamento social de pacientes com transtorno afetivo.
Beneficiário:Adriana Marcassa Tucci
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado