Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DOS SOROTIPOS DE ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B POR REAÇÃO MULTIPLEX PCR

Texto completo
Autor(es):
Mostrar menos -
Paula Durante Andrade [1] ; Joice de Souza Russo [2] ; Jéssica Baliero Gouveia [3] ; Cláudia Raquel Cantarelli Costa [4] ; Ketti Gleyzer Oliveira [5] ; Michelli Gianetti [6] ; Emanuel Borges Vítor Anjos [7] ; Tycha Bianca Sabaini Pavan [8] ; Mariana Furquim Da Silva Martins [9] ; Josiele Franco [10] ; Maria Laura Costa [11] ; Marcelo Luís Nomura [12] ; Carlos Emílio Levy [13] ; Renato Passini Júnior [14] ; Sandra Cecilia Botelho Costa [15]
Número total de Autores: 15
Afiliação do(s) autor(es):
Mostrar menos -
[1] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[2] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[3] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[4] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[5] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[6] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[7] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[8] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[9] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[10] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
[11] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[12] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[13] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Pathology - Brasil
[14] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[15] State University of Campinas. Faculty of Medical Sciences. Department of Clinical Medicine - Brasil
Número total de Afiliações: 15
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: MedicalExpress (São Paulo, online); v. 4, n. 4 2017-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Os sorotipos (Ia, Ib e II ao IX) do estreptococo do grupo B (GBS) são classificados baseado nas variações em seus polissacarídeos capsulares; sua prevalência difere entre diferentes áreas geográficas. Nós examinamos a prevalência de todos os sorotipos do estreptococo do grupo B em amostras de swabs vaginal e retal obtidas de 363 mulheres seguidas em um centro de referência brasileiro, o Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti; a susceptibilidade bacteriana a antibióticos foi também determinada. MÉTODO A prevalência de estreptococo do grupo B positivo foi avaliada por aglutinação em látex e através de análise por multiplex PCR; susceptibilidade bacteriana a antibióticos, tais como clindamicina, eritromicina, levofloxacin, linezolide, penicilina e tetraciclina foi determinada pelo método de disco difusão. RESULTADOS: (a) Tanto a cultura padrão para estreptococo do grupo B quanto a análise por multiplex PCR testaram positivos para 83 swabs. A prevalência para colonização por GBS foi 20%. O sorotipo Ia foi o mais prevalente (n= 43/83; 52%), seguido pelo sorotipo V (n= 14/83; 17%); De acordo com a origem anatômica, o sorotipo Ia positivou 27/59 (46%) e 16/24 (67%) das amostras vaginais e retais, respectivamente; o teste de PCR também identificou os sorotipos Ib, II, III, VI. O sorotipo VI é raramente descrito e não reportado no Brasil ou na América Latina até esta data. (b) O teste de aglutinação em látex somente identificou 44 amostras positivas, todas das quais foram sorotipadas: 34 destas amostras (77%) tiveram os sorotipos coincidindo com aqueles identificados pela multiplex PCR. (c) Somente uma amostra (sorotipo Ia) mostrou resistência a eritromicina e clindamicina. CONCLUSÃO: Estudos regionais sobre a prevalência dos sorotipos do estreptococo do grupo B são essenciais para guiar medidas imunoprofiláticas (vacinas) e a implementação de adequada antibiótico profilaxia. Neste estudo, a incidência do sorotipo VI foi descrita pela primeira vez na população Brasileira, um novo e raro sorotipo do estreptococo do grupo B. (AU)

Processo FAPESP: 10/50061-8 - Estudo comparativo entre cultura em meio seletivo e reação em cadeia da polimerase em tempo real para detecção da colonização materna por estreptococo do grupo B
Beneficiário:Sandra Cecília Botelho Costa
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular