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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Terapia com células-tronco para perda auditiva: já chegamos lá?

Texto completo
Autor(es):
Luiz Gustavo Dufner-Almeida [1] ; Dayane Bernardino da Cruz [2] ; Regina Célia Mingroni Netto [3] ; Ana Carla Batissoco [4] ; Jeanne Oiticica [5] ; Rodrigo Salazar-Silva [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Laboratório de Otorrinolaringologia/LIM32 - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Laboratório de Otorrinolaringologia/LIM32 - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology; v. 85, n. 4, p. 520-529, 2019-08-29.
Resumo

Resumo Introdução: Nos mamíferos, as células ciliadas e os neurônios auditivos não apresentam capacidade regenerativa. Assim, os danos a esses tipos celulares são permanentes e levam à perda auditiva. Contudo, como não há tratamento que restabeleça a função auditiva, as terapias regenerativas utilizando células-tronco representam uma alternativa promissora. Objetivo: Este artigo tem como objetivo revisar a literatura atual sobre os principais tipos de células-tronco com potencial para aplicação em terapia celular para perda auditiva sensorioneural, os experimentos mais relevantes já realizados em animais, bem como os avanços obtidos recentemente nessa área. Método: As pesquisas incluíram as bases de dados PubMed/MEDLINE, Web of Science, Science Direct e SciELO, além da literatura cinza. A estratégia de busca incluiu os seguintes termos principais: "stem cells", "hair cells" e "auditory neurons". Além disso, os termos principais foram combinados com os seguintes termos secundários: "mesenchymal", "iPS", "inner ear" e "auditory". A pesquisa foi realizada de forma independente por três pesquisadores. Resultados: A diferenciação de células-tronco em células ciliadas e neurônios auditivos têm alta taxa de sucesso, chegando a 82% para o primeiro caso e 100% para o segundo. Notavelmente, essas células diferenciadas são capazes de interagir com células ciliadas e neurônios auditivos de explantes cocleares através da formação de novas sinapses. Quando transplantadas para a cóclea de animais com perda auditiva, a restauração da função auditiva foi observada, até o momento, apenas em animais com ablação do VIII nervo craniano. Conclusão: Os avanços têm sido mais proeminentes em casos de neuropatia auditiva. A melhora parcial das condições do nervo auditivo por meio de terapia baseada em células-tronco pode aumentar o número de pacientes candidatos a receber implantes cocleares com sucesso. (AU)

Processo FAPESP: 13/08028-1 - CEGH-CEL - Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco
Beneficiário:Mayana Zatz
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão - CEPIDs
Processo FAPESP: 09/09473-3 - Sinalização e diferenciação das células do órgão de Corti: perspectivas para a terapia da surdez
Beneficiário:Ricardo Ferreira Bento
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular