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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Validade de medidas autorrelatadas de peso corporal e estatura em participantes do estudo São Paulo Megacity

Texto completo
Autor(es):
Lara Onofre Ferriani [1] ; Evandro da Silva Freire Coutinho [2] ; Daniela Alves Silva [3] ; Danielle Bivanco-Lima [4] ; Isabela Judith Martins Benseñor [5] ; Maria Carmen Viana [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - Brasil
[2] Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública - Brasil
[3] Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Educação Integrada em Saúde - Brasil
[4] Centro de Saúde Escola da Barra Funda. Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[6] Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Medicina Social. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cad. saúde colet.; v. 27, n. 2, p. 225-233, 2019-06-27.
Resumo

Resumo Introdução A utilização de indicadores válidos na avaliação do estado nutricional populacional é muito importante. Objetivo Avaliou-se a concordância entre medidas aferidas e autorrelatadas de peso corporal, estatura e IMC, e identificou-se fatores que exercem influência sobre o autorrelato. Método Estudo transversal de base populacional de adultos da Região Metropolitana de SP (N=766). Cálculo dos coeficientes de correlação intraclasse e análises gráficas de Bland & Altman foram conduzidos, avaliando a concordância dessas medidas. Resultados Na amostra total, e para ambos os sexos, foram subestimados o peso corporal autorrelatado e, consequentemente, o IMC, enquanto a estatura autorrelatada foi superestimada. A imprecisão no autorrelato foi influenciada pelo sexo, idade, escolaridade e estado nutricional. A confiabilidade encontrada entre as medidas foi elevada em ambos os sexos e na amostra total (peso corporal CCI 0,951/IC 0,938-0,961; estatura CCI 0,870/IC 0,597-0,939; IMC CCI 0,865/IC 0,677-0,928). A prevalência de excesso de peso pelas medidas autorrelatadas mostrou-se subestimada (13%), quando comparada àquela calculada através das medidas aferidas. Conclusão O autorrelato pode ser influenciado por diversos fatores, produzindo medidas imprecisas. Sua utilização em inquéritos populacionais pode acarretar em uma importante subestimativa do risco de adoecimento e mortalidade prematura por doenças cardiovasculares e metabólicas associados ao excesso de peso. (AU)

Processo FAPESP: 03/00204-3 - Estudo epidemiológico dos transtornos psiquiátricos na região metropolitana de São Paulo: prevalências, fatores de risco e sobrecarga social e econômica
Beneficiário:Laura Helena Silveira Guerra de Andrade
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático