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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Pessoas vivendo com HIV/Aids no cárcere: regularidade no uso da terapia antirretroviral

Texto completo
Autor(es):
Glaucia Morandim Ravanholi [1] ; Erika Aparecida Catoia [2] ; Rubia Laine de Paula Andrade [3] ; Livia Maria Lopes [4] ; Maria Eugenia Firmino Brunello [5] ; Valdes Roberto Bollela [6] ; Maria Ines Battistella Nemes [7] ; Aline Aparecida Monroe [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[4] Centro Universitário Municipal de Franca - Brasil
[5] Faculdade de Tecnologia em Saúde - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[8] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Paulista de Enfermagem; v. 32, n. 5, p. 521-529, 2019-10-10.
Resumo

Resumo Objetivo Analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral pelas pessoas vivendo com HIV privadas de liberdade. Métodos Trata-se de um estudo exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em seis unidades prisionais de dois municípios paulistas. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a novembro de 2015, mediante entrevistas, com apoio de instrumento específico. Os dados foram analisados a partir de técnicas descritivas, análise univariada (testes de associação Qui-quadrado e Exato de Fisher) e teste não paramétrico U de Mann-Whitney. Resultados Participaram da pesquisa 67 indivíduos em uso da terapia antirretroviral. Identificou-se que, nos últimos sete dias, 80,6% dos indivíduos não deixaram de tomar os medicamentos antirretrovirais e 91% negaram tomar quantidade errada de comprimidos, de acordo com a prescrição médica. Quanto às ações de monitoramento da terapia antirretroviral, o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos pela equipe de saúde das unidades prisionais foi considerado regular. O uso irregular da terapia antirretroviral apresentou associação estatisticamente significante com uso de drogas lícitas antes do encarceramento (p=0,006) e interrupção do acompanhamento médico (p=0,014). Conclusão Tais achados mostram a necessidade de estratégias de intervenção que favoreçam o acompanhamento e monitoramento do uso da terapia antirretroviral no contexto prisional. (AU)

Processo FAPESP: 15/22312-0 - Oferta e integração de ações e serviços de saúde prestados às pessoas que vivem com HIV/aids em situação de privação de liberdade
Beneficiário:Aline Aparecida Monroe
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular