FATORES SOCIOECONÔMICOS E A VEGETAÇÃO NATIVA EM IMÓVEIS RURAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autor(es)

MELINA DE SOUZA LEITE ^[1] ; JOAQUIM ALVES DA SILVA JUNIOR ^[2] ; ADRIANE CALABONI ^[3] ; ALEXANDRE TOSHIRO IGARI ^[4]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] University of São Paulo. PPGE - Brasil

^[2] Federal Rural University of Rio de Janeiro. CPDA - Brasil

^[3] Federal University of the ABC. Center of Engineering, Modeling and Applied Social Sciences

^[4] University of São Paulo. Graduate Program in Sustainability from the School of Arts, Sciences, and Humanities - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Ambiente & Sociedade; v. 23, 2020-05-11.

Resumo

Resumo Investigou-se como tamanho de propriedade, atividade econômica e grupo social relacionam-se com a cobertura de vegetação nativa em imóveis rurais do estado de São Paulo, avaliando implicações para políticas públicas para conservação ambiental. Foram analisados dados do Cadastro Ambiental Rural de São Paulo. Mais de um terço das propriedades não possui vegetação nativa declarada e cerca de metade delas possui até 3% de cobertura de vegetação nativa. A porcentagem de cobertura de vegetação nativa declarada tendeu a aumentar com o tamanho da propriedade. Entretanto, somente os grandes imóveis pertencentes às comunidades tradicionais e os grandes imóveis com atividade de silvicultura têm, em sua maioria (mais de 50%), percentual de vegetação nativa declarada acima dos 20% exigidos pelo Código Florestal (lei federal 12651/2012). Os resultados sugerem que, além do tamanho da propriedade, também grupos sociais e atividades econômicas são importantes na formulação das políticas públicas para conservação ambiental no meio rural. (AU)

• Processo FAPESP: 15/03804-9 - Governança ambiental da macrometrópole paulista face à variabilidade climática
• Beneficiário: Pedro Roberto Jacobi
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais - Temático