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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ordenação moral de mundo e justificação da existência na metafísica de Schopenhauer

Texto completo
Autor(es):
Wander Andrade de Paula [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Filosofia. Programa de Pós-Graduação em Filosofia - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Trans/Form/Ação; v. 43, n. 1, p. 255-282, 2020-06-01.
Resumo

Resumo: Arthur Schopenhauer ficou conhecido como o pensador do “pessimismo filosófico”. Tratase de uma doutrina que, em linhas gerais, apresenta uma determinada interpretação acerca do valor do mundo, mas que, em seu sentido ainda mais básico, questiona a possibilidade de atribuição de valor ao todo da existência: há “justificação” (Rechtfertigung) para a existência? A partir da resposta a essa pergunta, o filósofo alemão desenvolve sua “metafísica da vontade” e, como seu desdobramento, sua teoria da “redenção” (Erlösung), ou soteriologia. Entretanto, o “filósofo do pessimismo” também afirma, em sua obra, que há uma “ordenação moral de mundo” (moralische Weltordnung) e um “significado moral da existência” (moralische Bedeutung des Daseyns), o que parece ir na direção oposta ao “pessimismo”. O presente artigo analisa o significado das noções de ordenação moral de mundo e justificação da existência no pensamento de Schopenhauer, a fim de demonstrar em que medida significado moral da existência e pessimismo filosófico se relacionam no pensamento do autor. (AU)

Processo FAPESP: 13/09544-3 - O Dicionário Nietzsche (Nietzsche-Wörterbuch): verbetes "Pessimismo" e "Otimismo"
Beneficiário:Wander Andrade de Paula
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado