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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Voz de crianças e adolescentes deficientes auditivos e pares ouvintes: influência da percepção auditiva da fala na produção vocal

Texto completo
Autor(es):
Eliane Maria Carrit Delgado-Pinheiro [1] ; Jéssica Caroline Bonbonati [2] ; Flávia Rodrigues dos Santos [3] ; Eliana Maria Gradim Fabron [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP - Brasil
[2] Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) - USP - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 32, n. 4 2020-07-31.
Resumo

RESUMO Objetivo: Comparar os resultados acústicos e perceptivo-auditivos da voz de crianças e adolescentes deficientes auditivos com pares ouvintes e correlacionar estes resultados com o relato dos pais em relação à percepção auditiva da fala. Método: Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo I, 20 crianças e adolescentes deficientes auditivos, e grupo II, 20 crianças e adolescentes ouvintes. Foi realizada análise acústica da vogal /a/ e avaliação perceptivo-uditiva da vogal /a/ e da fala. A percepção auditiva do GI foi avaliada utilizando a Escala de Integração Auditiva Significativa para Crianças Pequenas e a Escala de Integração Auditiva Significativa, com adaptação para participantes adolescentes. Os resultados acústicos e perceptivo-auditivos da voz de GI e GII foram comparados e, para o GI, estes resultados foram correlacionados com o desempenho na percepção auditiva. Resultados: Os grupos I e II apresentaram resultados similares, diferenciando-se estatisticamente nos parâmetros variação da frequência fundamental (vF0) e variação da amplitude (vAm) da vogal /a/ e ressonância da fala. Houve correlação negativa entre o desempenho na percepção auditiva com os parâmetros de jitter, vF0 e grau geral da vogal /a/. Conclusão: A qualidade vocal do GI foi semelhante em praticamente todos os parâmetros vocais analisados a dos seus pares ouvintes (G2). A percepção auditiva influenciou os parâmetros jitter, vF0 e grau geral do impacto da voz, em que crianças e adolescentes deficientes auditivos que apresentaram maiores escores para a percepção auditiva também foram capazes de manter a emissão vocal mais equilibrada. (AU)

Processo FAPESP: 15/20853-3 - Produção vocal de crianças e adolescentes deficientes auditivos e seus pares ouvintes
Beneficiário:Jéssica Caroline Bonbonati
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica