O trabalho de campo na/para/com Etnomatemática como possibilidade de uma pesquisa afecção: potências do devir

Autor(es)

Diego de Matos Gondim ^[1]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Filosofia pela Université Paris 8 - França

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Bolema-Mathematics Education Bulletin-Boletim de Educacao Matematica; v. 34, n. 68, p. 1077-1104, 2020-11-30.

Resumo

Resumo Com o objetivo de operar o trabalho de campo como possibilidade de uma pesquisa afecção na/para/com Etnomatemática, lança-se mão de duas experiências realizadas em distintos grupos de investigação, sendo estes: a experiência antropológica-terapêutica da antropóloga Jeanne Favret-Saada, em uma comunidade de feitiçaria no Bocage, oeste da França; e a experiência cartográfica do autor em uma comunidade de remanescentes quilombolas do estado de São Paulo. Para afirmar a invenção de um corpo que desliza entre pesquisa e campo, são apresentados pelo menos três devires como expressão de sua potência: devir-feiticeira; devir-mandira; e devir-infância. Entende-se que estas experiências, compostas pelos devires apresentados, expressam o trabalho de campo na/para/com Etnomatemática como possibilidade de uma pesquisa afecção. (AU)

• Processo FAPESP: 17/23227-1 - Ontogênese e topogênese: um estudo etnomatemático de produção de mundos em uma comunidade quilombola no Vale do Ribeira
• Beneficiário: Diego de Matos Gondim
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Processo FAPESP: 19/01101-1 - Ontogênese e topogênese: Filosofias da Diferença e Etnomatemática e Comunidade Quilombola e...
• Beneficiário: Diego de Matos Gondim
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado