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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Pressão sociocultural: um modelo de insatisfação corporal para mulheres jovens

Texto completo
Autor(es):
Wanderson Roberto da Silva [1] ; Júlia Valério Barra [2] ; Angela Nogueira Neves [3] ; João Marôco [4] ; Juliana Alvares Duarte Bonini Campos [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[3] Escola de Educação Física do Exército - Brasil
[4] Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida - Portugal
[5] Universidade Estadual Paulista - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 36, n. 11 2020-12-18.
Resumo

Resumo: O objetivo do estudo foi verificar a influência da pressão de agentes socioculturais na insatisfação com o rosto e o corpo em mulheres jovens mediada pela internalização do corpo magro e musculoso e identificar a contribuição das características individuais para esse modelo. Um total de 612 estudantes universitárias participaram do estudo. As alunas responderam às versões em português do Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-4 e da Body Area Scale-Revised e um questionário sociodemográfico. Um modelo hipotético foi construído usando modelagem de equações estruturais para testar a relação entre as variáveis. O ajuste do modelo e a significância dos caminhos hipotéticos foram verificados. Os resultados fornecem evidências de que quanto maior a pressão dos agentes socioculturais e a internalização do corpo magro, mais as mulheres ficam insatisfeitas com a aparência corporal e facial. A mídia contribuiu para uma maior internalização do corpo muscular, o que diminuiu a insatisfação corporal. A prática de atividade física e um maior nível econômico contribuíram para uma maior internalização da musculatura corporal, o que reduziu a insatisfação corporal. Um nível econômico mais elevado também influenciou na internalização do corpo magro e aumentou a insatisfação com o rosto e o corpo. O maior índice de massa corporal contribuiu para uma maior pressão dos agentes socioculturais, maior internalização do corpo magro e maior insatisfação com o corpo e a face. As relações identificadas no modelo podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias que visem reduzir a insatisfação corporal e os transtornos alimentares na população, como a aceitação corporal. (AU)

Processo FAPESP: 17/18679-0 - Comportamento alimentar de estudantes universitários brasileiros
Beneficiário:Juliana Alvares Duarte Bonini Campos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular