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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Frequência e Motivos para a não Administração e Suspensão de Medicamentos durante um Evento de Síndrome Coronariana Aguda. Estudo ERICO

Texto completo
Autor(es):
Rafael C. O. Santos [1] ; Isabela M. Bensenor ; Alessandra C. Goulart [3] ; Paulo A. Lotufo ; Itamar S. Santos
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Hospital Universitário da USP. Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Hospital Universitário da USP. Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 115, n. 5, p. 830-839, 2020-12-07.
Resumo

Resumo Fundamentos: Poucos estudos discutiram causas para o subtratamento medicamentoso na SCA. Objetivos: Avaliar a não-administração e suspensão de medicamentos durante o tratamento intra-hospitalar da SCA na Estratégia de Registro de Síndrome Coronariana Aguda (estudo ERICO). Métodos: Analisamos prontuários de 563 participantes ERICO para avaliar a frequência e motivos da não administração e/ou suspensão de medicamentos. Construímos modelos de regressão logística para avaliar se sexo, idade ≥65 anos, nível educacional ou subtipo de SCA estavam associados com (a) não administração de ≥1 medicamentos; e (b) não administração ou suspensão de ≥1 medicamentos. O nível de significância foi 5%. Resultados: A amostra é composta por 58,1% de homens e com idade mediana de 62 anos. Em 183 (32,5%) participantes ≥1 medicamentos não foram administrados e 288 (51,2%) apresentaram ≥1 medicamentos não administrados ou suspensos. As causas mais frequentes foram risco de sangramento (aspirina, clopidogrel e heparina), insuficiência cardíaca (betabloqueadores) e hipotensão (inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores da angiotensina). Indivíduos com idade ≥65 anos (razão de chances [RC]:1,51; intervalo de confiança de 95% [IC95%]:1,05-2,19) e com angina instável (RC:1,72; IC95%:1,07-2,75) tiveram maior chance de não-administração. Considerando apenas pacientes com infarto do miocárdio, idade ≥65 anos foi associada tanto à não administração quanto à não administração ou suspensão. Conclusões: A não administração ou suspensão de ≥1 medicamento não foi rara no estudo ERICO. Indivíduos com idade ≥65 anos ou com angina instável tiveram maior chance de não administração e podem ser subtratados nesse cenário. (AU)

Processo FAPESP: 11/16301-4 - Avaliação dos casos de síndrome coronariana aguda atendidos no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo de acordo com a unidade de procura por atendimento: estratégia ERICO - APs
Beneficiário:Itamar de Souza Santos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular