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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Alterações Precoces nas Interleucinas Circulantes e no Risco Inflamatório Residual após Infarto Agudo do Miocárdio

Texto completo
Autor(es):
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Maria E. R. Coste [1] ; Carolina N. França [2] ; Maria Cristina Izar [3] ; Daniela Teixeira [4] ; Mayari E. Ishimura [5] ; Ieda Longo-Maugeri [6] ; Amanda S. Bacchin [7] ; Henrique Tria Bianco [8] ; Flavio T. Moreira [9] ; Ibraim Masciarelli Pinto [10] ; Gilberto Szarf [11] ; Adriano Mendes Caixeta [12] ; Otavio Berwanger [13] ; Iran Gonçalves Jr [14] ; Francisco A. H. Fonseca [15]
Número total de Autores: 15
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[2] Universidade de Santo Amaro - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[6] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[7] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[8] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[9] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[10] Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - Brasil
[11] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[12] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[13] Hospital Israelita Albert Einstein - Brasil
[14] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
[15] Universidade Federal de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 15
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 115, n. 6, p. 1104-1111, 2020-08-28.
Resumo

Resumo Fundamento Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar uma grande área infartada e disfunção ventricular mesmo com trombólise e revascularização precoces. Objetivo Investigar o comportamento das citocinas circulantes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e a relação delas com a função ventricular. Métodos No estudo BATTLE-AMI (Avaliação dos Linfócitos Tipos B e T no Infarto Agudo do Miocárdio), os pacientes com IAMCSST foram tratados com uma estratégia farmacoinvasiva. Os níveis de citocinas (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-18) no plasma foram testados através de ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) no início do estudo e após 30 dias. A massa infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) foram examinadas por ressonância magnética cardíaca 3-T. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados Na comparação com o início do estudo, níveis mais baixos foram detectados para IL-1β (p = 0,028) e IL-18 (p < 0,0001) após 30 dias do IAMCSST, enquanto níveis mais altos foram observados para IL-4 (p = 0,001) e IL-10 (p < 0,0001) no mesmo momento. Em contrapartida, nenhuma mudança foi detectada nos níveis de IL-6 (p = 0,63). Os níveis da proteína C-reativa de alta sensibilidade e de IL-6 se correlacionaram no início do estudo (rho = 0,45, p < 0,0001) e 30 dias após o IAMCSST (rho = 0,29, p = 0,009). No início do estudo, a correlação entre os níveis de IL-6 e FEVE também foi observada (rho = -0,50, p = 0,004). Conclusões Durante o primeiro mês pós-infarto agudo do miocárdio, observamos uma melhora significativa no balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, exceto da IL-6. Esses achados sugerem risco inflamatório residual. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0) (AU)

Processo FAPESP: 12/51692-7 - Papel da imunidade adaptativa na evolução da cardiopatia isquêmica após infarto agudo do miocárdio
Beneficiário:Francisco Antonio Helfenstein Fonseca
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático