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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeito da intervenção em esteira motorizada na aquisição da marcha independente e desenvolvimento motor em bebês de risco para atraso desenvolvimental

Texto completo
Autor(es):
Diana Xavier C. Schlittler [1] ; Talita Fernandes Lopes ; Elaine Pereira Raniero [3] ; José Angelo Barela [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Unesp. Instituto de Biociências. Laboratório para Estudos do Movimento - Brasil
[3] Centro Universitário de Araraquara - Brasil
[4] Universidade Cruzeiro do Sul. Instituto de Ciências da Atividade Física e Esporte - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 29, n. 1, p. 91-99, 2011-03-00.
Resumo

OBJETIVO: Examinar o efeito de intervenção em esteira motorizada na idade de aquisição da marcha independente em bebês de risco para atraso de desenvolvimento. MÉTODOS: Estudo experimental com 15 lactentes a partir do 5º mês de idade, sendo cinco deles com risco de atraso de desenvolvimento submetidos a sessões de fisioterapia e intervenção em esteira motorizada (Grupo Experimental); cinco com risco de atraso de desenvolvimento submetidos apenas a sessões de fisioterapia (Grupo Controle de Risco); e cinco bebês sem risco de atraso (Grupo Controle Típico). As sessões de fisioterapia ocorreram duas vezes por semana, seguidas de intervenção em esteira motorizada para o grupo experimental. Todos os bebês foram avaliados mensalmente pela Alberta Infant Motor Scale e os participantes do grupo experimental foram filmados durante a realização das passadas na esteira. Comparações entre os grupos ao longo do tempo foram realizadas por análise de variância (ANOVA) e de multivariância (MANOVA). RESULTADOS: Os bebês do Grupo Experimental adquiriram a marcha independente aos 12,8 meses e os do Grupo Controle de Risco aos 13,8 meses de idade corrigida, sendo que a aquisição do Grupo Controle de Risco ocorreu mais tarde em relação ao Grupo Controle Típico (1,1 meses; p<0,05). Os bebês do grupo experimental apresentaram padrão alternado das passadas na esteira, que aumentou ao longo da intervenção (p<0,05), e mostraram melhora do desenvolvimento motor global em relação aos bebês do Grupo Controle de Risco. CONCLUSÕES: A esteira pode ser considerada um agente facilitador para a aquisição do andar independente e do desenvolvimento motor global de bebês com risco de atraso de desenvolvimento. (AU)

Processo FAPESP: 07/53131-4 - Uso de esteira motorizada na promocao do desenvolvimento de bebes com alto risco de atraso desenvolvimental.
Beneficiário:Diana Xavier de Camargo Schlittler
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado