Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Melhor desfecho para metástase da parótida vs. cervical de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço: um novo informe sobre dados reemergentes

Texto completo
Autor(es):
Girardi, Fabio Muradas [1] ; Wagner, Vivian Petersen [2] ; Martins, Manoela Domingues [3, 4] ; Abentroth, Aliende Lengler [1] ; Hauth, Luiz Alberto [1]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Ctr Oncol Integrada Hosp Ana Nery, Santa Cruz Do Sul, RS - Brazil
[2] Univ Estadual Campinas, Fac Odontol Piracicaba, Dept Diagnost Oral, Piracicaba, SP - Brazil
[3] Univ Fed Rio Grande do Sul, Fac Odontol, Dept Patol Oral, Porto Alegre, RS - Brazil
[4] Univ Fed Rio Grande do Sul, Hosp Clin Porto Alegre, Dept Med Oral, Porto Alegre, RS - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology; v. 87, n. 4, p. 389-395, JUL-AUG 2021.
Citações Web of Science: 0
Resumo

Resumo Introdução As metástases regionais do carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço ocorrem em aproximadamente 5% dos casos, sendo esse o fator prognóstico mais importante na sobrevida, atualmente sem distinção entre metástases de parótida e cervicais. Objetivo Avaliar as características prognósticas em pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço com metástase regional. Método Foi feita uma análise retrospectiva de pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo submetidos à parotidectomia e/ou esvaziamento cervical entre 2011 e 2018 em um único centro terciário de uma única instituição. Dados demográficos dos pacientes, informações clínicas, cirúrgicas e patológicas, tratamentos adjuvantes e desfechos no último acompanhamento foram coletados. Os desfechos incluíram recorrência e morte devido à doença. O valor prognóstico das características clínico-patológicas associadas à sobrevida específica da doença foi obtido. Resultados Foram identificados 38 casos de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço com metástase de parótida e/ou pescoço. No geral, 18 (47,3%) pacientes apresentaram metástase da parótida isolada, 12 (31,5%) apresentaram metástase cervical isolada e 8 (21,0%) apresentaram ambos. Um tumor primário na região da parótida (Hazard ratio [HR] = 5,53; p = 0,02) foi associado a melhor sobrevida específica. Pior sobrevida específica foi observada em pacientes com maior diâmetro do tumor primário (HR = 1,54; p = 0,002), maior profundidade de invasão (HR = 2,89; p = 0,02), invasão além da gordura subcutânea (HR = 5,05; p = 0,002), metástase cervical na primeira apresentação (HR = 8,74; p < 0,001), conforme maior número de linfonodos positivos (HR = 1,25; p = 0,004) e estágios TNM mais elevados (HR = 7,13; p = 0,009). Os pacientes que apresentaram metástase da parótida isolada durante todo o acompanhamento apresentaram melhor sobrevida específica do que aqueles com metástase cervical ou ambos (HR = 3,12; p = 0,02). Conclusão Os casos de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço com metástase intraparotídea demonstraram melhores desfechos do que aqueles com metástase cervical. (AU)

Processo FAPESP: 16/21785-4 - Relação da via de sinalização BDNF/TRKB com a agressividade e perfil de células tronco tumorais de neoplasias malignas de glândula salivar
Beneficiário:Vivian Petersen Wagner
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado