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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Viver sem guerra? Poderes locais e relações de gênero no cotidiano popular

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Birman [1] ; Camila Pierobon [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil
[2] Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. Antropol.; v. 64, n. 2 2021-08-20.
Resumo

RESUMO Neste texto, analisamos os efeitos de gênero que a guerra movida pelo Estado contra o Tráfico de Drogas produz na vida cotidiana das famílias que habitam as periferias do Rio de Janeiro. Ao privilegiar narrativas de mulheres, consideramos que as relações de gênero são “feitas” ao mesmo tempo em que fazem o fazer da guerra. Ao acompanhar situações que envolveram maus-tratos físicos e morais, ameaças e assassinatos enfrentados por mulheres, discutimos como crime, território e violência se embebem nas relações de família e de vizinhança. A temporalidade da guerra que já dura quase quarenta anos é lida como um passado tecido na intimidade das relações e como um presente sempre atualizado na experiência das relações de gênero posicionadas pela guerra contínua. (AU)

Processo FAPESP: 18/15928-2 - Interstícios: entre a violência masculina do Estado, do tráfico de drogas e da família, um corpo de mulher
Beneficiário:Camila Pierobon Moreira Robottom
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado