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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Operários chineses em Moçambique. O engajamento de trabalhadores sob contrato no Império português (1857-1859)

Texto completo
Autor(es):
Paulo Cesar Gonçalves [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de História; v. 42, n. 87, p. 305-329, 2021-07-02.
Resumo

RESUMO No final da década de 1850, Lisboa concebeu o emprego de trabalhadores chineses, emigrados de Macau, em serviços considerados especializados (pedreiros, ferreiros, carpinteiros, cobreiros e picadores de pedra), na província de Moçambique, pelo sistema de trabalho sob contrato. Mesmo sem consultar nenhuma autoridade daquelas localidades sobre sua conveniência, a iniciativa produziu uma série de documentos, que transitou de forma vertical entre a metrópole e as colônias. Essa documentação permite identificar um movimento pioneiro de trabalhadores sob contrato dentro dos limites do império português, na esteira do crescente fluxo desse tipo de mão de obra (sobretudo de chineses e indianos) nos mundos Índico e Atlântico. Por outro lado, a documentada disputa entre esses trabalhadores e o governo de Moçambique, sobre a execução e a remuneração dos serviços, também possibilita identificar a agência dos chineses recrutados na defesa de seus direitos registrados em contrato. (AU)

Processo FAPESP: 18/00615-9 - Um outro tráfico transoceânico: A emigração de trabalhadores engajados das possessões portuguesas de Macau e Moçambique na economia mundo oitocentista
Beneficiário:Paulo Cesar Goncalves
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular