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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Fatores de risco para sibilância recorrente em crianças pré-termo que receberam profilaxia com palivizumabe

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Autor(es):
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Mariana Bueno Manini [1] ; Natasha Yumi Matsunaga ; Lívea Gianfrancesco ; Marina Simões Oliveira ; Maria Rosa Vieira de Carvalho [5] ; Gisleine Leila Martins Tengler Ribeiro [6] ; Eliane de Oliveira Morais [7] ; Maria Angela Gonçalves O. Ribeiro [8] ; André Moreno Morcillo [9] ; José Dirceu Ribeiro ; Adyléia Aparecida Dalbo Contrera Toro
Número total de Autores: 11
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[7] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[8] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Centro de Investigação em Pediatria - Brasil
[9] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria - Brasil
Número total de Afiliações: 11
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia; v. 47, n. 5 2021-10-15.
Resumo

RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência de sibilância recorrente (SR) em crianças pré-termo que receberam profilaxia contra infecção grave pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e identificar susceptibilidade genética (atopia ou asma) e fatores de risco para SR. Métodos: Estudo transversal envolvendo crianças pré-termo que receberam profilaxia com palivizumabe em um centro de referência no Brasil durante os primeiros dois anos de vida. Um questionário estruturado foi aplicado em entrevista presencial com os pais ou responsáveis. Resultados: O estudo incluiu 410 crianças pré-termo (mediana de idade = 9 meses [0-24 meses]). Na amostra total, 111 crianças (27,1%; IC95%: 22,9-31,5) apresentavam SR. A análise univariada entre os grupos com e sem SR não mostrou diferenças em relação às seguintes variáveis: sexo, etnia, escolaridade materna, idade gestacional, peso ao nascer, aleitamento materno, número de crianças no domicílio, frequência em creche, presença de animais de estimação no domicílio e cuidador tabagista. A prevalência de SR foi duas vezes maior entre crianças com displasia broncopulmonar (OR ajustada = 2,08; IC95%: 1,11-3,89; p = 0,022) e quase cinco vezes maior entre aquelas com história pessoal/familiar de atopia (OR ajustada = 4,96; IC95%: 2,62-9,39; p < 0,001) do que entre aquelas sem essas condições. Conclusões: Crianças pré-termo que receberam profilaxia com palivizumabe, mas apresentam história pessoal/familiar de atopia ou displasia broncopulmonar, têm maior probabilidade de apresentar SR do que aquelas sem essas condições. (AU)

Processo FAPESP: 16/22102-8 - Avaliação das características inflamatórias, funcionais e fatores de risco associados às doenças pulmonares obstrutivas crônicas na faixa etária pediátrica
Beneficiário:Adyléia Aparecida Dalbo Contrera Toro
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular