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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Vacinação contra o HPV em base escolar: Os desafios de uma iniciativa brasileira

Texto completo
Autor(es):
Julio Cesar Teixeira [1] ; Mariana Silva Castro Vianna [2] ; Diama Bhadra Vale [3] ; Daniella Moretti Arbore [4] ; Thais Helena Wilmers Perini [5] ; Tulio Jose Tomass Couto [6] ; Jose Pedroso Neto [7] ; Luiz Carlos Zeferino [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[2] Administration of the City of Indaiatuba – Mayor’s Office. Epidemiological Surveillance and Women Health Secretariat - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
[5] Administration of the City of Indaiatuba – Mayor’s Office. Epidemiological Surveillance and Women Health Secretariat - Brasil
[6] Administration of the City of Indaiatuba – Mayor’s Office. Epidemiological Surveillance and Women Health Secretariat - Brasil
[7] Administration of the City of Indaiatuba – Mayor’s Office. Epidemiological Surveillance and Women Health Secretariat - Brasil
[8] Universidade Estadual de Campinas. Department of Obstetrics and Gynecology - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 43, n. 12, p. 926-931, 2022-01-24.
Resumo

Resumo Objetivo O presente estudo avalia a implantação de um programa de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) em escolas de uma cidade brasileira e o impacto após 2 anos. Métodos Estudo prospectivo para avaliar a implementação do programa, oferecendo a vacina quadrivalente contra o HPV em duas doses anuais, para meninas e meninos de 9 a 10 anos. O programa foi autorizado pelo Programa Nacional de Imunizações na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, Brasil, e teve início em 2018. A cobertura anual da primeira dose foi comparada ao ano de 2017, e os eventos que influenciaram os resultados foram descritos. Resultados O programa convidou 4.878 crianças por meio das escolas (87,1% da população-alvo) e 7,5% recusou a vacinação. Vários eventos concorrentes exigiram ou competiram pelos profissionais de saúde das equipes de vacinação. A cobertura da primeira dose (9 a 10 anos) foi de 16,1% em 2017 e aumentou para 50,5% em 2018 (p < 0,0001). A primeira dose em todas as idades aumentou 78% em 2018 em comparação com 2017 (6.636/3.733). As demandas concorrentes sobre o programa continuaram em 2019, e a cobertura da primeira dose caiu (26,9%). Para 2020, uma lei municipal instituiu a vacinação nas escolas e a criação de equipes dedicadas à vacinação, e estas estratégias aguardam para ser testadas. Conclusão A vacinação anual contra o HPV em base escolar nas idades de 9 a 10 anos foi viável e aumentou a cobertura vacinal, independentemente do gênero, embora o programa fosse vulnerável a eventos concorrentes. (AU)

Processo FAPESP: 20/05103-6 - Impacto da vacinação contra HPV anual e em base escolar na cobertura vacinal no município de Indaiatuba (SP)
Beneficiário:Daniella Moretti Arbore
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica