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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

ESCOLARIDADE, REPOSIÇÃO DE TESTOSTERONA E DESFECHOS DE INTELIGÊNCIA NA SÍNDROME DE KLINEFELTER

Texto completo
Autor(es):
Luciane Simonetti [1] ; Magnus Regios Dias da Silva [2] ; Claudia Berlim de Mello [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Endocrinologia - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina. Divisão de Endocrinologia - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psicobiologia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Dement. Neuropsychol.; v. 16, n. 1, p. 97-104, 2022-04-11.
Resumo

RESUMO. A maioria dos casos de hipogonadismo hipergonadotrófico masculino associado à infertilidade pode ser atribuída a uma única condição genética — a síndrome de Klinefelter (KS). A ampla variabilidade fenotípica dessa doença está frequentemente associada a linhagens de mosaico 47,XXY e também à reposição de testosterona. O diagnóstico e o tratamento precoces têm sido associados a melhores desfechos em termos de cognição e inteligência, mas o escopo dessa influência requer maior investigação. Objetivo: Este estudo investigou o perfil de inteligência de uma coorte de pacientes com KS, considerando a influência do nível educacional e das variáveis clínicas. Métodos: Vinte e nove indivíduos (9–65 anos) foram submetidos a medidas de quociente de inteligência (escalas Wechsler) e de comportamento adaptativo (escala Vineland-II). A análise de regressão linear considerou o nível educacional dos participantes e variáveis clínicas (comorbidades, uso de testosterona) como preditores e desempenho intelectual e comportamento adaptativo como desfechos. Resultados: Os resultados mostraram escores que variaram de deficiência intelectual à faixa média (82,5+15,8). Houve diferenças significativas entre os quocientes de inteligência de adultos e crianças e entre os índices verbais e não verbais. O nível educacional influenciou tanto o quociente de inteligência quanto o comportamento adaptativo. A terapia de reposição de testosterona e a ausência de convulsões influenciaram apenas o comportamento adaptativo. . Conclusões: Sendo assim, nível educacional e terapia hormonal podem estar seletivamente implicados na variabilidade intelectual na KS. (AU)

Processo FAPESP: 18/03511-0 - Efeitos da sobrecarga de frutose desde a prenhez sobre os aspectos morfo-funcionais dos rins das proles
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Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 14/06570-6 - Sequenciamento completo do exoma, Paired-end RNA e genoma: novos insights sobre a natureza genética do câncer de tiróide na idade adulta e na faixa etária pediátrica e aplicações na prática clínica
Beneficiário:Janete Maria Cerutti
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático