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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

INFLUÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E CELULARES DO LEITE DE CAPRINOS

Texto completo
Autor(es):
E.H. Birgel Junior [1] ; V. Cestari [2] ; R.M. Sampaio [3] ; M.C.C.S.H. Lara [4] ; D.B. Birgel [5] ; R.F.S. Raimondo [6] ; F.B. Brandespin [7] ; E.H. Birgel [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[4] Instituto Biológico. Centro de Pequisa Desenvolvimento de Sanidade Animal - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[8] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Clínica Médica - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arq. Inst. Biol.; v. 74, n. 3, p. 199-206, 2022-01-10.
Resumo

RESUMO Com o objetivo de avaliar a influência da infecção pelo Vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC) nas características físico-químicas e celulares do leite foram colhidas 97 amostras de leite de cabras das raças Saanen e Pardo Alpina, sendo as amostras divididas em 3 grupos experimentais. O Grupo 1 foi composto de 36 amostras de leite de glândulas mamárias consideradas clinicamente sadias, sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soronegativas); o Grupo 2 foi composto de 49 amostras de leite de glândulas mamárias com consistência normal da mama (macia), sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soropositivas) e o Grupo 3 foi composto de 12 amostras de leite de glândulas mamárias com endurecimento difuso da mama (Mamite Indurativa), sem crescimento bacteriano e provenientes de fêmeas reagentes ao antígeno do VAEC (soropositivas). As amostras foram colhidas na sala de ordenha, imediatamente antes da ordenha do animal, sendo as seguintes características do leite determinadas: pH, eletrocondutividade, cloretos, lactose, índice cloretos/ lactose, gordura, proteína, sólidos totais, contagem de células somáticas e exame microbiológico. Do total de 97 glândulas palpadas, observou-se que o endurecimento difuso da glândula mamária foi diagnosticado em 19,68% das cabras infectadas pelo Vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC). A análise dos resultados evidenciou a significativa influência da infecção pelo vírus da Artrite Encefalite Caprina (VAEC) na composição físico-química e celular do leite de caprinos, pois: a) os valores de eletrocondutividade, os teores de cloretos e a contagem de células somáticas foram maiores nas cabras infectadas pelo VAEC com ou sem sinais de endurecimento difuso da mama; b) os valores de lactose foram menores nas cabras infectadas pelo VAEC com ou sem sinais de endurecimento difuso da mama; c) os valores de proteína, gordura e sólidos totais foram menores somente no grupo de cabras infectadas pelo VAEC com sinais de endurecimento difuso da mama; c) os valores do pH não sofreram influência da infecção pelo VAEC. (AU)

Processo FAPESP: 01/07461-6 - Avaliacao da influencia da infeccao pelo virus da artrite encefalite caprina sobre as caracteristicas fisico-quimicas e celulares do leite de caprinos criados no estado de sao paulo.
Beneficiário:Viviane Cestari
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica