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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estabilidade e mudança em medidas prospectivas de satisfação com a vida em idosos: Estudo Fibra

Texto completo
Autor(es):
Samila Sathler Tavares Batistoni [1] ; Daniela de Assumpção [2] ; Thiago Ivan Vilchez Santillan [3] ; Ana Luiza Brito Fonseca [4] ; Carolina Vicente de Oliveira [5] ; Anita Liberalesso Neri [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Artes - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia - Brasil
[3] Faculdade de Medicina de Jundiaí. Jundiaí - Brasil
[4] Faculdade de Medicina de Jundiaí. Jundiaí - Brasil
[5] Faculdade de Medicina de Jundiaí. Jundiaí - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Psiquiatria e Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. geriatr. gerontol.; v. 25, n. 5 2022-05-06.
Resumo

Resumo Objetivo Investigar a incidência e variáveis associadas à estabilidade e à mudança da satisfação com a vida (SV) em medidas de linha de base (LB) e seguimento (SG) realizadas a um intervalo de nove anos, em idosos recrutados na comunidade. Método Estudo longitudinal prospectivo com dados da LB (2008-2009) e do SG (2016-2017) do Estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros, envolvendo 360 idosos com 71,7±5,0 anos na LB (68,9% mulheres). Foram calculadas associações entre variáveis sociodemográficas, indicadores objetivos e subjetivos de saúde e variáveis psicossociais em LB e a incidência de estabilidade e mudança em SV no SG. Resultados Nove anos depois da LB, foram observadas: maior incidência de estabilidade (61,1%) do que de piora (26,4%) ou melhora (12,5%) da SV; menor incidência de piora no grupo de 80 anos e mais do que no de 70 a 79; maior incidência de mudança do que estabilidade da SV entre os idosos com multimorbidades e com pontuação > 6 em sintomas depressivos; maior incidência de piora da SV entre os idosos com baixos níveis de autoavaliação de saúde (risco relativo; RR=2,26) e de satisfação com a memória (RR=2,33). Conclusões A incidência de estabilidade em SV em idosos foi mais frequente do que a de piora ou melhora. Indicadores subjetivos de saúde física e satisfação com a memória podem ser sinalizadores de deterioração em bem-estar no tempo e sintomas depressivos de instabilidade nas avaliações, possivelmente acompanhando a redução ou o aumento da SV. Foi observada considerável heterogeneidade nas manifestações de SV entre idosos. (AU)

Processo FAPESP: 16/00084-8 - Estudo de seguimento das coortes de Campinas e de Ermelino Matarazzo do estudo FIBRA: preditores e desfechos da fragilidade em idosos no Brasil
Beneficiário:Monica Sanches Yassuda
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático